26 de dezembro de 2010

Ego sum qui sum

Ego sum qui sum

Novamente uma expressão latina em meu blog e desta vez eu a uso para intitular a minha imagem de perfil. Bem quem me conhece sabe que eu não gosto de falar muito sobre mim mesmo, daí quando encontrei esta frase latina achei que seria bem interessante usá-la no meu blog. Esta expressão significa: eu sou o que sou e foi utilizada, de acordo com a bíblia, por Deus quando este se dirigiu a Moisés para enviá-lo para libertar o povo de Israel que na ocasião estava cativo no Egito.

Tudo bem, é verdade admito!! dentro do contexto histórico a frase não se aplica muito ao uso que fiz dela, mas a verdade é que a frase é bastante pragmática e explica em poucas palavras que uma pessoa é complexa e por isso não se consegue explicar tão facilmente sua personalidade. Eu sou apenas eu e parte do que sou o leitor pode perceber na leitura das minhas postagens.

25 de dezembro de 2010

As origens pagãs do Natal

Então é natal! Época de festas e de comemoração ao nascimento do filho de Deus! Será...?

Nesta época do ano é muito comum assistirmos o modo como as famílias reúnem-se ao redor de todas crenças natalinas cuja tradição associa ao nascimento de Cristo. O que a maioria das pessoas não sabe, no entanto é como tais tradições podem estar permeadas de significados pagãos - muitos dos quais, aliás seriam impensáveis para uma festividade cristã. Uma parte considerável das pessoas que tem acesso a alguma informação está a par de que 25 de dezembro não corresponde ao nascimento do Cristo. Na realidade até mesmo a New Catholic Encyclopedia reconhece que “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os Evangelhos não indicam nem o dia nem o mês.”
Além disso há uma vasta documentação atestando que o Natal e seus costumes foram adotados de fontes não-cristãs. De fato, a revista U.S. Catholic disse: “É impossível separar o Natal de suas origens pagãs.”

A maioria dos costumes agora associados ao Natal originalmente não eram costumes cristãos, mas sim costumes pré-cristãos e não-cristãos adotados pela igreja cristã. As saturnais, festa romana celebrada em meados de dezembro, forneceu o modelo para muitos costumes festivos do Natal. Dessa celebração, por exemplo, derivam-se os banquetes suntuosos, a troca de presentes e a queima de velas. A troca de presentes na festa de meados do inverno quase seguramente começou mais como costume mágico do que como simples costume social. Os presentes das saturnais incluíam bonecas de cera para crianças. Na época, um costume encantador, sem dúvida, mas com um passado macabro: mesmo os contemporâneos consideravam isso como provavelmente um vestígio de sacrifícios humanos, de crianças, para ajudar na semeadura.





O jornal The New York Times de 24 de dezembro de 1991 publicou um artigo sobre as origens dos costumes natalinos, entre os quais a troca de presentes. Simon Schama, professor de História na Universidade de Harvard, escreveu: “O Natal foi acrescentado às antigas festas que celebravam o solstício de inverno . . . No terceiro século, quando cultos ao Sol, como a religião mitraísta da Pérsia, chegaram a Roma, cederam-se dias em dezembro para a celebração do renascimento do Sol invicto: o Sol invencível. . ." .

A primitiva Igreja em Roma travou uma batalha especialmente difícil contra duas outras grandes festas pagãs: as saturnais, de uma semana de duração, que começavam em 17 de dez., e as calendas, que saudavam o Ano-Novo. A primeira festa era uma ocasião de anarquia autorizada, muitas vezes presidida por um chefe de folia, não o Papai Noel, mas o gordo Saturno das orgias com comida, bebida e outros tipos de travessuras. Mas era nas calendas, quando o ano mudava, que se trocavam presentes de modo ritualístico, muitas vezes amarrados a galhos de árvores que decoravam as casas durante as festividades (lembra alguma coisa?).

A atitude da primitiva igreja para com toda essa indecente alegria foi previsivelmente gélida. Os pais da igreja, notadamente o fulminante S. João Crisóstomo, não incentivavam a transigência com abominações pagãs. Visto que não havia um acordo geral sobre a data exata do nascimento de Jesus, deve ter parecido útil fazê-la substituir as saturnais. Portanto, o renascimento do Sol tornou-se o nascimento do Filho de Deus.

Da mesma maneira, as calendas foram substituídas pela Festa da Epifania, e os presentes e jóias que os romanos pagãos davam uns aos outros tornaram-se a homenagem prestada pelos três reis ao novo Rei do Mundo. Por volta de meados do quarto século, os aspectos básicos do calendário natalino foram estabelecidos permanentemente.

23 de dezembro de 2010

Biografia de Fagundes Varela

A postagem abaixo é uma reprodução do texto de Fernando Rebouças. artigos & website do autor.


"Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu em Rio Claro, estado do Rio de Janeiro. Estudou direito em São Paulo, não era apegado à vaidades, andava com roupas desalinhadas e aparência mal cuidada. Expressava em seu semblante a dor de um homem poeta do mal-do-século.
Em vida era um sofredor, alcoólico, e mal realizado na vida emocional. Casou-se duas vezes, não tinha tino para qualquer trabalho, o seu ofício de coração era a literatura, na qual se liberava em poesia.
Não gostava de viver na cidade, dava preferência à boemia do campo, depois de São Paulo, transferiu o curso de Direito para Recife. O poeta Fagundes Varela participou da segunda fase da poesia romântica, mas em suas obras já pronunciava características da terceira fase posterior, quando expressava solidariedade acima de sua dor individual. Sabemos que a terceira fase da poesia romântica ficou marcada pelo condoreirismo
e cunho social das poesias de Castro Alves.
Em sua poesias, Fagundes Varela, mantém-se no lirismo amoroso, religiosidade, exaltação da natureza e o mal-do-século. Renova o período poético ,no qual participa, incluindo temas de caráter social e abolicionista, porém tornou-se mais conhecido por seus poemas líricos, no fim da década de 1860, era considerado o maior poeta vivo, apesar de não conseguir viver de poesia.
A perda do filho do primeiro casamento inspirou-lhe escrever o poema “O Cântico do Calvário”. Morreu aos 34 anos, na casa dos pais, em Niterói."

Extraído do site infoescola.com
Download:

22 de dezembro de 2010

Aura Popularis

Aura popularis

Eu costumo deixar acessível para os visitantes deste blog as cinco postagens mais vistas por aqueles que passam por aqui e você pode fazer isto indo ao gadget aura popularis. No entanto, alguns podem se perguntar o que diabos quer dizer aura popularis. Bem, o significado é o seguinte: Brisa popular

Esta expressão de origem latina é Muito empregada nos clássicos latinos para significar a inconstância da opinião pública.

Calma leitor! Não estou querendo dizer com isto que sua opinião não é importante para o Obscurum Vitae, pelo contrário sua opinião é valiosíssima e seu interesse em continuar acompanhando o blog é que me estimula a continuar escrevendo e pesquisando para você, mas como de costume faço uso de certas expressões latinas como meio de "ambientar" o leitor no meu universo, além disso o posicionamento das postagens muda com certa regularidade por isso sua inconstância.

Os Anjos de Anne Rice

Essa é para os leitores de Anne Rice. De acordo com o site eBand a escritora Anne Rice inicia uma nova série de livros.
Assim diz a reportagem:
"Depois de sucessos como "O Vampiro Lestat" e "Entrevista com o Vampiro", ela lança "Tempo dos Anjos", primeiro de uma série que tem outros seres místicos como protagonistas. O livro apresenta o assassino de aluguel Lucky, a Raposa. Na Califórnia, o jovem de 28 anos mata suas vítimas usando apenas uma seringa com veneno. O tempo livre é dividido entre o alaúde, o piano e os livros de História. A rotina aparentemente fria do rapaz é alterada quando, após uma missão, ele recebe a visita de Malchiah, serafim decidido a salvar sua alma, disputada entre o Bem e o Mal. Convencido pelo anjo, Lucky recupera seu nome verdadeiro, Toby O'Dare, e é enviado à Inglaterra do século 13. Ali, se disfarça de frade franciscano e torna-se protetor de um casal judeu, acusado injustamente da morte de uma filha. Segundo livro da série, "Of Love and Evil" já foi lançado nos EUA. Em toda a carreira, a escritora vendeu mais de 100 milhões de exemplares."

19 de dezembro de 2010

Rusalkas

Na maioria das versões, a Rusalka é um inquieto ser morto, associado com "forças impuras". De acordo com algumas crenças, as pessoas que morrem violentamente e antes de seu tempo, como as mulheres jovens que se suicidam por terem sido abandonadas por seus amantes, ou as mulheres solteiras grávidas, devem viver na Terra como um espírito.

A versão fantasmagórica é da alma de uma jovem mulher que teria sido morta em um rio ou lago ou perto de um rio ou lago e retornaria para assombrar este local. Este Rusalka nem sempre é maléfica, e lhe será permitido morrer em paz se a sua morte for vingada.
Rusalkas também podem originar-se de crianças não batizadas, muitas vezes, aqueles que nasceram fora do casamento e foram afogadas por suas mães, por esse motivo. rusalkas bebês supostamente passeariam na floresta pedindo para serem batizados para que eles pudessem ter paz. Eles não são necessariamente inocentes, no entanto, podem atacar um homem tolo o suficiente para abordá-los.

Enquanto sua morada principal era o corpo de água em que ela morreu, a Rusalka poderia sair da água durante a noite, subir em uma árvore, e sentar-se cantando músicas lá, sentar em uma doca e pentear o cabelo, ou juntar-se a outras rusalkas para danças de roda polacas no campo.

Embora em algumas versões do mito, os olhos brilhem como fogo verde, outros descrevem-los com a pele extremamente pálida e translúcida, e com as pupílas não visíveis. O cabelo dela é por vezes representado como verde ou dourado, e muitas vezes permanentemente úmidos. O Rusalka não poderia viver por muito tempo em terra firme, mas com o pente era sempre seguro, pois daria a ela o poder de conjurar água quando ela precisasse. Segundo algumas lendas, se o cabelo da Rusalka secar, ela morrerá.

Rusalka gostaria de ter os homens e as crianças presos em seus jogos. Elas podem fazê-lo, atraindo os homens com seu canto e, em seguida, afogando-os, enquanto as crianças eram muitas vezes atraídos com cestas de frutas. Homens seduzidos pela Rusalka poderiam morrer em seus braços, e em algumas versões por ouvi-las rir.

Especificidades relativas a Rusalka diferem de acordo com as regiões. Embora na maioria dos contos elas vivam sem homens, na Ucrânia eram frequentemente relacionadas com água, enquanto na Bielorrúsia, foram relacionados com a floresta e campo. Onde a terra era fértil, as donzelas apareceriam nuas e belas. Muitas vezes, no norte, eram feias e cobertas de pêlos. As rusalkas eram consideradas mais perigosas durante a Semana Rusalka (Rusal'naia) no início de junho. Neste momento, elas deixariam suas profundezas aquosas, a fim de balançar em galhos de salgueiro e de bétula à noite. Natação durante esta semana era estritamente proibido, sob o risco de que as sereias rusalkas arrastariam um nadador para o fundo do rio. Uma característica comum das comemorações da semana Rusal'naia era o ritual de banimento ou o enterramento da Rusalka no final da semana, que permaneceu como entretenimento na Rússia até 1930. A palavra Rusalka originalmente se referia à dança das meninas na festa do pentecostes. A palavra é derivada de um termo grego "rosalia", o termo latino para semana de pentecostes originalmente significava "o festival das rosas".

18 de dezembro de 2010

Nunc est bibendum

Nunc est bibendum.
Se você costuma acompanhar o blog, provavelmente já deve ter visto em algumas postagens um marcador com esta expressão. O significado desta expressão com certeza não é conhecida de todos e por isso mesmo eu faço aqui a minha mea culpa e procuro explicar o seu significado.
Esta expressão vem do latim e sua tradução é: "Agora é beber.". Com estas palavras Horácio convida os seus contemporâneos a festejarem a vitória romana na batalha de Actium*. Normalmente emprega-se esta locução quando se quer comemorar algum acontecimento auspicioso, ou seja, um feito digno de ser celebrado, no entanto aqui no blog eu utilizo esta expressão para me referir às bebidas que tenham algo de obscuro em sua história.
*A Batalha de Áccio (ou Ácio – em latim, Actium) teve lugar em 2 de Setembro de 31 a.C., perto de Actium na Grécia, durante a guerra civil romana Marco António e Octaviano (depois conhecido como imperador César Augusto). A frota de Octaviano era comandada por Marcus Vipsanius Agrippa e a de António apoiada pelos barcos de guerra da rainha Cleópatra do Egipto. O resultado foi uma vitória decisiva de Octaviano, que findou a oposição ao seu poderio crescente. Esta data é por isso usada para marcar o fim da República e início do Império Romano.

Sucubus e Incubus os Vampiros sexuais

Nas lendas medievais, sucubo era um demônio feminino que assumia a forma ilusória de humano e viria para os homens, especialmente os monges, em seus sonhos para seduzi-los e ter relações sexuais com eles, extraindo a energia destes homens para sustentarem-se, muitas vezes até ao ponto de exaustão ou morte. Essa lenda foi uma explicação para o fenômeno dos sonhos molhados e paralisia do sono. Existem algumas fontes que afirmam que os sucubus e os incubus são a mesma criatura, segundo se crê eles seriam capazes de se transformar e desta forma passar adiante o sêmen roubado dos homens para as mulheres sem seu conhecimento. Em histórias posteriores, mais notadamente nas atuais histórias de horror, os sucubus e incubus teriam recebido poderes hipinóticos o que lhes daria a capacidade de comandar e obrigar os membros do sexo oposto. Alguns demônios famosos como Lilith e os Lilin judaicos, Belili na Suméria e Rusalka entre os eslavos eram súcubos.
A princesa de todos os sucubos seria Nahemah e sua prole semi-humana seria chamada Cambion. Os súcubus e incubus poderiam ainda ser chamados de vampiros sexuais.
O nome atual tem suas origens no latim tardio - succuba podendo significar prostituta, que por sua vez vem do latim medieval sub cubaire significando "aquilo que está embaixo". A versão masculina íncubo também vem do latim, seu significado, logicamente, "aquilo que está acima".

-É interessante notar como mesmo ao tratar de demônios o pensamento medieval, concernente ao sexo, os colocaria dentro de uma visão tradicional de hierarquia sexual, ou seja, homens acima, mulheres abaixo.

Lembre-se: um dos pecados de Lilith foi se rebelar contra Adão, seu marido, no que diz respeito à posição que eles deveriam assumir nas relações sexuais. Ela queria ficar por cima (o que seria uma séria afronta às ordens divinas de autoridade familiar).




Ainda nos tempos medievais, o sucubo era visto como uma criatura temível que mataria suas vítimas, "bebendo" sua respiração. Isso é interessante na medida em que, no momento, a respiração era vista como uma parte do espírito da pessoa (hoje em dia fazemos essa analogia ao nos referirmos ao último suspiro de alguém como o abandono do espírito de seu corpo físico, seu último "fôlego de vida"). Mais tarde, os hábitos dos sucubus eram considerados de uma forma mais sexual do que de natureza vampírica, e essa noção, provavelmente, surgiu a partir da mudança no clima social que viu os desvios sexuais como um pecado mortal, e assim, aqueles que cometeram um pecado contra Deus, foram, de alguma forma, merecedores do seu destino.

12 de dezembro de 2010

NOVIDADE A CAMINHO


O Obscurum Vitae está preparando uma novidade para seus leitores, em breve vou inaugurar aqui no blog o link para a Rádio Obscurum, só faltam mais alguns detalhes e você que costuma acompanhar os posts do Obscurum poderá também ouvir um pouco das músicas de grupos como Epica, After Forever, Cradle of Filth, Nightwish entre outros.

Hora Profana


Se o leitor já assistiu a filmes como Atividade Paranormal, onde um espírito ou demônio costuma atacar suas vítimas num horário específico, então já deve ter percebido com que frequência as coisas costumam acontecer às três da manhã. É claro que tal particularidade chama a atenção, então nesta postagem trago um pouco deste tema e a significância das três horas da manhã.

Segundo a tradição diz-se que Jesus foi morto às três horas da tarde e seu espírito subiu ao Céu ou Paraíso nesta hora, ainda outra tradição diz que ele esteve no Hades ou inferno até o terceiro dia, quando foi ressucitado. Diz-se que a assunção de Maria ao Céu também ocorreu às três horas da tarde. Alguns afirmam que é quando o véu entre este mundo e o Céu (Paraíso) é mais fino. Obviamente o mesmo pode ser dito da hora oposta, ou seja, às 3 da manhã, dividindo tal véu - este mundo e o “Reino das Trevas”.

Certos rituais pagãos, por exemplo, são notadamente feitos às 3 da manhã, não à meia noite. Assim que estes rituais negros são feitos, nestaa hora, proporciona-se um ganho de força para o mal.
3 horas é também uma distância de tempo suficiente entre o anoitecer e o amanhecer. A luz do Sol, mesmo em pequenos traços de radiação ultravioleta e infravermelha ainda pode ser vista por mais de uma hora após o pôr do Sol. Mas às 3 da manhã, por exemplo, "num céu escuro de lua nova" pode-se perceber uma capa de grande escuridão.

A escuridão seria o poder dos demônios e espíritos malignos. Eles preferem a escuridão porque a luz pode ser insuportável para eles. Desta afirmação nós podemos tirar uma lição de nós mesmos - quando crianças ligavamos uma luz para nos livrar dos “monstros” - o que de alguma forma nos confortava. Há alguma verdade nisso porque os demônios inferiores, especialmente, são facilmente afugentados pelas coisas "positivas" como a luz em oposição as trevas em uma alusão do Bem contra o Mal. Enquanto alguns demônios, por outro lado aparecem durante o dia pondo crucifixos abençoados de cabeça para baixo em uma parede, entre outras coisas. Estas são também demonstrações de poder como se ostentassem dizer: “EU POSSO FAZER ISTO!” ou “ISTO NÃO TEM NENHUM EFEITO SOBRE MIM”, como para enfraquecer a fé daqueles que foram ou vem sendo oprimidos por eles.

Demônios também gostam de fazer barulho naqueles que são considerados feriados cristãos e “dias santos”, como a sexta-feira santa e páscoa. Esta é apenas outra maneira de eles mostrarem poder, desrespeitando o cristianismo.
O que me leva ao que alguns dizem ir além do simbolismo do "3", como indicado por outros - uma paródia da santíssima trindade. No entanto, 3 da manhã é ainda um momento fundamental por outras razões. Essencialmente, a transição ocorre nessas horas 3-4 da manhã. Neste caso, refiro-me a quando os demônios aumentam de número, passando de infestação para as fases de opressão.

Portanto esta hora determinada é de fato um momento muito “profano” do dia. 3 da manhã é muitas vezes um marcador para estas mudanças à medida que crescem em direção a um estágio mais grave de uma assombração demoníaca, para infestação e daí para uma fase de opressão.

Em suma, se você costuma acordar para ver o relógio e é exatamente 3 da manhã, você pode estar vendo isso como um aviso. O número 3 está transformando-se em um símbolo demoníaco. Muitas vezes ele pode ser um aviso de que algo está para se manifestar ou que já tem sido manifesto.

11 de dezembro de 2010

A Hepatoscopia e a astrologia

A prática de ‘examinar o fígado’ (hepatoscopia) parece ter sido um aspecto especial da astrologia. Numa escola-templo de Babilônia foi encontrado um modelo de argila dum fígado que remonta ao tempo de Hamurábi. Um lado dele estava dividido em áreas representativas do “dia” e da “noite”. A beirada estava dividida em 16 partes, tendo-se dado a cada seção os nomes correspondentes das deidades dos céus. Portanto, assim como este ramo de vaticínio dividia o céu de maneira puramente imaginária, assim dividiam de modo similar o fígado de suas vítimas sacrificiais. Quando ofereciam tais sacrifícios, examinavam o fígado, considerando-o um reflexo em miniatura dos céus, para ver que agouros os deuses lhes revelavam. Além de Babilônia a prática da hepatoscopia também era conhecida em Israel onde a astrologia estava ligada à adoração.


Astrologia em Israel.
Há evidência que indica que a astrologia estava intimamente associada com a adoração de Moloque, deus que às vezes era representado com cabeça de touro. O touro era adorado pelos babilônios, cananeus, egípcios e outros, como símbolo das suas deidades — Marduque (Marduk), Moloque, Baal, e assim por diante. O touro era um dos mais importantes signos do zodíaco, Tauro. O deus-sol freqüentemente era representado por touros, os chifres significando os raios, e o forte poder reprodutivo do touro representava o poder do sol como “dador da vida”. A fêmea, a vaca, recebia honra igual como símbolo de Istar ou Astarte (Astartéia), variantes do seu nome.

10 de dezembro de 2010

A Fada Verde - Imagens

Vasculhando pela internet encontrei algumas imagens relacionadas ao absinto, que já foi tema de outras duas postagens minhas onde eu falei sobre sua origem e depois dei algumas receitas para o seu preparo. Desta vez venho trazendo estas imagens históricas da bebida.

O cartaz diz: O absinto é a morte

Fonte das imagens (site em inglês):La fée vert.net

7 de dezembro de 2010

Os Órfãos Fantasmas do Castelo de Ravensbreath

"Nove pequenos órfãos pobres, tragicamente afogados no mar, seus espíritos desnorteados trazidos pelas ondas e aprisionados em um castelo, Ravensbreath Castle na esfera mundana da Ilha de Ravensbreath."
É assim que o site Ravensbreath (site em inglês) inicia a história das figuras abaixo. Estas bonecas representam os fantasmas de nove crianças órfãs; Annabel Lee, Percy, Molly, Tinker, Toby, Boo, Ratgirl, Patch e Baby, cada uma com uma história para contar, cheia de dor, medo, solidão e desesperança.
O leitor, provavelmente, em algum momento da vida já deve ter visto alguma dessas bonecas. Elas são bastante populares em outros países e já apareceram até mesmo na TV, além de em inúmeros sites espalhados pela internet, se não viram então sejam apresentados à estas sombrias bonecas.
Como as imagens podem mostrar por si mesmas, estas bonecas não são do tipo que qualquer pai ou mãe daria para seus filhos. Aliás, como diriam estas bizarras figuras:

"Não somos bonecas, somos fantasmas de pessoas mortas."
Fonte: site Ravensbreath.com

6 de dezembro de 2010

Marie Laveau - de Rainha Vodu à vampira de Nova Orleans

Sabe-se pouco sobre a vida desta mulher. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em 1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela teria se casado com Jacques Paris, um negro livre, em 1819 ele teria morrido apenas um ano depois, em circunstâncias não explicadas; após sua morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem viveu até a morte dele, em 1835.

Alega-se que seu suposto poder mágico provinha, na verdade, de uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente, instigar medo nos servos destes a quem ela "curava" de males misteriosos (os quais ela pode ter causado ou sugerido, numa espécie de Síndrome de Munchausen profissional).
Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleans publicaram que Marie Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.

Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a realização de um desejo.

A famosa rainha voodoo de Nova Orleans uma vez disse ser vampira. Não, ela não era. Mas um notável escritor do início de 1800, Lafcadio Hearn, disse que ela era - ao menos isso é o que especulamos. Ele provavelmente estava falando da filha dela, também chamada Marie, com quem ele propositalmente viveu. Nascido na Grécia, renomado como jornalista e escritor em Nova Orleans, se tornou familiar com a comunidade voodoo, Lafcadio caminhou pelo lado negro. Mas suas alegações sobre Marie Laveau não eram de todas inacreditáveis.

No voodoo em Nova Orleans no séc. XIX, o sangue dos novatos era drenado, e segundo consta, bebido. Selvagens, alguns relatos falam de crianças sendo cozinhadas em caldeirões e então comidas. Isso não acontecia, mas algumas pessoas acreditavam nisso, exatamente como alguns acreditavam que os vampiros espalharam a Peste Negra na Europa. (pelo visto, quando os europeus não estavam culpando os judeus por tudo o que acontecia na Europa antiga, estavam culpando os vampiros.).

Mas existiam razões para se chamar Marie Laveau de vampira? Ela era tão sensual quanto sobrenatural. E não muito diferente de Laveau, os vampiros da velha Europa carregavam a mensagem subliminar do sexo consigo, quando se reerguiam dos caixões em busca de sangue. Neste caso a mensagem subliminar fazia alusão à ereção masculina, além disso não podemos esquecer da conotação extremamente sexual da mordida no pescoço. (nota pessoal do autor do blog).

A mente vitoriana podia ser confrontada com a subliminar sensualidade dos vampiros através da ficção do Dracula, mas, nos tempos antigos, existiam dois demônios que não eram tão sutis quanto ao propósito de suas visitas noturnas. Esses "demônios românticos" eram os íncubus e as sucubus.

5 de dezembro de 2010

A Fada Verde -Drinks


Nesta postagem venho trazendo mais um pouco do assunto da postagem da semana anterior a respeito do absinto, quando falei um pouco de sua origem, seu histórico.

Abaixo estão algumas receitas de preparo do Absinto


ORIGINAL
Uma dose de Absinto em um copo com gelo picado, um torrão de açucar, água gelada a gosto.
Observe o "Louche", ou seja o efeito fosforecente do Absinto e beba.

PICASSO
Uma dose de Absinto um copo flauta com gelo, uma dose de soda e um torrão de açucar.

RIMBAUD
Caipirinha de abacaxi com hortelã feito com Absinto

HEMINGWAY
Uma dose de Absinto, um copo flauta com gelo e champagne.

Mais receitas no site: absinte.sites.uol.com.br