21 de novembro de 2010

Moloque

O nome Moloque vem duma raiz que significa “reinar” ou “rei”, mas com as vogais, na língua original, de bó·sheth, “vergonha”, para indicar repugnância.

Deidade especialmente associada com os amonitas; possivelmente o mesmo que Milcom. No livro bíblico de Jeremias 32:35, Moloque é mencionado em paralelo com o deus Baal, o que sugere, se não uma identificação, pelo menos alguma relação entre os dois. Diversas autoridades consideram “Moloque” mais como título, em vez de como nome duma deidade específica, e, portanto, apresentou-se a idéia de que a designação “Moloque” talvez tenha sido aplicada a mais de um deus.

Concorda-se em geral que o Malcão mencionado no livro bíblico de 2 Samuel seja a imagem-ídolo do deus amonita Milcom, ou Moloque, embora o termo hebraico possa ser vertido por “seu rei”. Anteriormente, no relato bíblico, no entanto o rei amonita é chamado pelo seu nome Hanum; portanto, é razoável concluir que apareceria o nome Hanum em vez de Malcão no registro bíblico, se a referência fosse ao rei, em vez de ao ídolo. Também, acha-se improvável que um rei usasse uma coroa que pesava cerca de 34 kg. Pelo mesmo motivo, sugeriu-se que Davi colocou a coroa de Malcão na cabeça apenas temporariamente, talvez para indicar sua vitória sobre o deus falso. Segundo a versão do Targum, adotada por diversos tradutores, a coroa tinha apenas uma jóia preciosa. Isto tem dado margem à idéia de que era antes a jóia preciosa, em vez de a própria coroa, que veio a estar na cabeça de Davi.

Sacrifícios de Crianças a Moloque.

O ‘passar pelo fogo’ para Moloque, conforme algumas traduções da bíblia, tem sido considerado por alguns como significando um ritual de purificação, por meio do qual as crianças eram devotadas ou dedicadas a Moloque; outros entendem que se tratava do sacrifício real. Conforme a própria referência bíblica o Rei Acaz, de Judá, “passou a queimar seus filhos [“seu filho”, Sy] no fogo”. A passagem paralela em 2 Reis 16:3 reza: “Fez até mesmo seu próprio filho passar pelo fogo.” Isto indica que “passar pelo fogo” pelo menos algumas vezes é sinônimo de sacrifício. Ainda segundo se crê os rituais poderiam incluir orgias sexuais.

Todavia, é provável que a adoração de Moloque não era sempre e em todo lugar igual. Por exemplo, o Rei Salomão, sob a influência das suas esposas estrangeiras, construiu altos para Moloque e para outras deidades, mas só no tempo de Acaz se faz menção de sacrifícios de crianças. Sem dúvida, se esta prática tivesse existido anteriormente, teria sido denunciada junto com as outras formas de idolatria existentes nos reinados dos diversos reis. Por este motivo, alguns comentadores são a favor do conceito de que a expressão “passar pelo fogo” se aplicava originalmente a um rito de purificação, e posteriormente passou a significar o próprio sacrifício.




Acaz e Manassés são os únicos reis de Judá mencionados como fazendo seus filhos passar pelo fogo. Todavia, em vista do ímpeto dado por estes dois reis ao sacrifício de crianças, esta prática parece ter ficado arraigada entre os israelitas em geral. As crianças, pelo menos ocasionalmente, eram primeiro mortas, em vez de serem queimadas vivas.

O Rei Josias profanou Tofete, principal centro da adoração de Moloque em Judá, a fim de impedir que as pessoas fizessem seus filhos passar pelo fogo. Mas isso não erradicou esta prática para sempre. Ezequiel, que começou a servir como profeta 16 anos depois da morte de Josias, menciona a ocorrência dela nos seus dias.

Apresentou-se a idéia de que o Moloque a quem se sacrificavam as crianças tinha a forma de homem, mas cabeça de touro. Diz-se que esta imagem era aquecida até ficar rubro, e as crianças eram lançadas nos seus braços estendidos, caindo assim na fornalha ardente embaixo. Este conceito baseia-se na maior parte na descrição do Cronos ou Moloque cartaginês, fornecida pelo historiador grego Diodoro da Sicília, do primeiro século A.c. — Diodorus of Sicily (Diodoro da Sicília), XX, 14, 4-6.

Um comentário:

  1. TESTEMUNHO: Rock n' Roll - A música do Inferno.
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    Nasci em Novembro do ano de 1979, no alto da Mooca, em São Paulo. Meus pais moravam em São Vicente - litoral paulista. Meus irmãos moravam também na mesma casa; ao todo, cinco pessoas compunham a minha família.

    Meu pai era um grande fã das bandas de "ROCK N' ROLL". Nesta época ele possuía uma grande coleção de discos. Eu nasci no "BERÇO DO ROCK" e aprendi a gostar desse estilo musical ainda no ventre de minha querida mãe. Com o passar dos anos eu fui conhecendo outras bandas de rock n' roll.

    Cada vez mais meu pai comprava novos discos para ouvir em casa; pois, possuía uma boa aparelhagem de som, e também sabia construir suas próprias caixas amplificadas. Alguns discos eram "ESTRANHOS", com desenhos de "MONSTROS", "MORCEGOS", "MULHERES NUAS" e até mesmo "DEMÔNIOS".

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