18 de dezembro de 2010

Sucubus e Incubus os Vampiros sexuais

Nas lendas medievais, sucubo era um demônio feminino que assumia a forma ilusória de humano e viria para os homens, especialmente os monges, em seus sonhos para seduzi-los e ter relações sexuais com eles, extraindo a energia destes homens para sustentarem-se, muitas vezes até ao ponto de exaustão ou morte. Essa lenda foi uma explicação para o fenômeno dos sonhos molhados e paralisia do sono. Existem algumas fontes que afirmam que os sucubus e os incubus são a mesma criatura, segundo se crê eles seriam capazes de se transformar e desta forma passar adiante o sêmen roubado dos homens para as mulheres sem seu conhecimento. Em histórias posteriores, mais notadamente nas atuais histórias de horror, os sucubus e incubus teriam recebido poderes hipinóticos o que lhes daria a capacidade de comandar e obrigar os membros do sexo oposto. Alguns demônios famosos como Lilith e os Lilin judaicos, Belili na Suméria e Rusalka entre os eslavos eram súcubos.
A princesa de todos os sucubos seria Nahemah e sua prole semi-humana seria chamada Cambion. Os súcubus e incubus poderiam ainda ser chamados de vampiros sexuais.
O nome atual tem suas origens no latim tardio - succuba podendo significar prostituta, que por sua vez vem do latim medieval sub cubaire significando "aquilo que está embaixo". A versão masculina íncubo também vem do latim, seu significado, logicamente, "aquilo que está acima".

-É interessante notar como mesmo ao tratar de demônios o pensamento medieval, concernente ao sexo, os colocaria dentro de uma visão tradicional de hierarquia sexual, ou seja, homens acima, mulheres abaixo.

Lembre-se: um dos pecados de Lilith foi se rebelar contra Adão, seu marido, no que diz respeito à posição que eles deveriam assumir nas relações sexuais. Ela queria ficar por cima (o que seria uma séria afronta às ordens divinas de autoridade familiar).




Ainda nos tempos medievais, o sucubo era visto como uma criatura temível que mataria suas vítimas, "bebendo" sua respiração. Isso é interessante na medida em que, no momento, a respiração era vista como uma parte do espírito da pessoa (hoje em dia fazemos essa analogia ao nos referirmos ao último suspiro de alguém como o abandono do espírito de seu corpo físico, seu último "fôlego de vida"). Mais tarde, os hábitos dos sucubus eram considerados de uma forma mais sexual do que de natureza vampírica, e essa noção, provavelmente, surgiu a partir da mudança no clima social que viu os desvios sexuais como um pecado mortal, e assim, aqueles que cometeram um pecado contra Deus, foram, de alguma forma, merecedores do seu destino.

9 comentários:

  1. Mto bom!! Já havia lido algo sobre Incubus, mas este post é compacto e bem informativo, realmente mto bom!!!
    Até mais!

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  2. Anônimo10/2/11

    Parabens pelo blog

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  3. A resposta que vou dar agora é para um(a) leitor(a) que se queixa de estar sendo assediado por um desses demônios. Sua pergunta foi postada, talvez por engano, no post "Nunc est bibendum"

    Bem a resposta de certa forma pode ser encontrada no texto acima.
    Acreditando ou não na existência de demônios o indivíduo tem de lembrar que somos resultado de nossos medos, ansiedades, sonhos etc. Se você é religioso(a)uma boa ajuda seria verificar sua condição espiritual. Lembre-se! O leão sempre ataca a presa mais fraca. No caso de demônios nunca podemos esquecer que eles nos conhecem e sabem muito bem como nos atingir.
    Tudo bem até parece papo de quem está querendo que você procure uma igreja, mas não se trata diso e nem vou fazer apologia à nenhuma denominação religiosa, porém, se os demônios representam o Mau o indicado é procurar seu oposto aquilo que você considera o Bem.
    Se você não é religioso(a) a explicação pode ser algum tipo de sentimento ou desejo reprimido. Lembra que no texto foi mencionado que esses demônios a princípio vinham para monges? Pois é. Os monges têm voto de castidade e por isso não podiam ter relacionamentos sexuais, mas ainda assim eles eram homens e não poderiam suprimir todos seus impulsos sexuais uma hora estes impulsos viriam, geralmente a noite e com que conseqüência? Polução noturna. (ISSO É CLARO, SE VOCÊ FOR HOMEM).
    Agora se os assedios ocorrem a todo instante pode ser o caso de não se tratar de um demônio de natureza sexual.

    infelizmente não sou especialista no assunto, mas se puder manter contato posso ajudar a encontrar uma solução.

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  4. Concordo se você está sendo assediado por um espírito mal,leviano ou perverso,o que tem a fazer é realmente buscar o contrario daquele espírito.Exemplo se vem um espírito querendo fazer sexo com você você deve procurar o bem e não somente procurar mas sim mudar sua vida essa é a solução mas fácil,agora as outras seriam procurar um centro espírita,centro de umbanda e etc...E a última opção não muito legal seria tu fazer bruxaria e feitiçaria e etc, para espantar ele mas para isso você precisaria ser outro tipo de pessoa por isso a melhor é a 1 opção,por que por mas que seja aterrorizante é apenas um espírito.Agora se procurar uma igreja crente não todas mas a maioria é bem provável que eles não te curem e ainda achem que você é maluco.

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  5. muito bem explicado os termos do íncubos e succubus !!!!
    as vezes as historias estão muito modificadas .. mais não deixa de ser aproveitador ate demais ....... e também não esquecendo de outros fontes do conhecimentos ... são prazerosas . . . como agente ver no Genesis . . .uns do princípios de tudo ...

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  6. ad aeternum ! semper obscurum !

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  7. Belo post, porém não é essa a verdadeira história dos Incubus e Sucubrus, o trabalho deles hoje vai muito além disso! Se quiser saber o pq eu disse isso me encontre no Cryptocat q lhe contarei oq de fato são e o q fazem nos nossos dias!
    OBS: Cryptocat é um app baixado no chrome store que possibilita um chat criptografado, é leve e mto rápido para baixar, depois de instalado é só por entrar com seu apelido ou nome, e por o nome da conversa,que no caso vai ser Incubusesucubus!

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    Respostas
    1. Não são apenas histórias, enquanto existir dia e noite existirá também tudo que acredita.

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    2. Não são apenas histórias, enquanto existir dia e noite existirá também tudo que acredita.

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