Ante o campo vil da solidão
Desfaça o laço negro...
Parta em dor o coração.
Que medos como este?
O apodrecer em mansidão,
Pode haver tal qual a peste
Ardendo em febre num caixão.
Chora donzela enlutada
Com purpúrea rosa
Em punhos, encerrada
Dos frágeis dedos ensanguentados
Pende a lâmina argêntea.
Banha em sangue o metal.
Mas, acalma-te chorosa flor
Acalma-te e repousa.
Dorme donzela enlutada
Tenha nos sonhos a paz
Que em vida lhe foi negada.
Cerra os olhos lacrimosos
Tomada pelos fantasmas
De seus negros pensamentos
Vozes espectrais, chorosas
uivando em lamento.
uivando em lamento.
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