Nesta época do ano em todo o mundo cristão, e mesmo em alguns não cristãos, vemos as pessoas fazerem seus preparativos para a comemoração da Páscoa. Porém, que tipo obscuridade poderia haver por trás desta comemoração que num primeiro instante só nos remete à crianças comendo chocolate com o rosto pintado imitando coelhos?
Pois bem, a resposta para isso está em sua origem. E qual a sua origem?
Devemos remontar à época em que Páscoa (hebr.: pé·sahh; gr.: pá·skha) foi instituída. Isso ocorreu na noite que precedeu o Êxodo do Egito pelos judeus. A primeira Páscoa foi celebrada por volta da época da lua cheia, no dia 14 do mês judaico de abibe (mais tarde chamado nisã) do ano 1513 a.C. Dali em diante, deveria ser celebrada anualmente. Abibe (nisã) cai nos meses de março-abril do nosso calendário gregoriano. A Páscoa era seguida de sete dias da Festividade dos Pães Não Fermentados (antiga festividade judaica). A Páscoa comemora a libertação dos israelitas do Egito e serem os seus primogênitos ‘passados por alto’ quando Deus destruiu os primogênitos do Egito. Quanto à época do ano, caía no início da colheita da cevada. Essa era basicamente a forma como se comemorava a Páscoa nos tempos bíblicos. Mas, e hoje?
A atual comemoração da Páscoa possui outros elementos que foram acrescentados posteriormente, alguns até mesmo de origem pagã como o nome inglês para Páscoa - Easter - e é aí que entramos com o lado obscuro da Páscoa.
Atualmente a celebração inclui emblemas de coelhos, cestos cheios de ovos vistosamente coloridos e pãezinhos quentes marcados com uma cruz, elementos que não faziam parte da Páscoa original. Além disso, a Páscoa atual possui emblemas que no passado estiveram associados ao sexo, às orgias e a muito sangue. A primavera era sagrada para os adoradores do sexo na Fenícia. A sua deusa da fertilidade, Astartéia, Astarte ou Istar (Afrodite para os gregos), tinha como símbolos o ovo e a lebre (mais tarde o coelho seria adotado pelos cristãos como simbolo da Páscoa). Istar tinha uma insaciável sede de sangue e de sexo imoral. Suas estátuas variadamente a representavam com órgãos sexuais grosseiramente exagerados, ou com um ovo na mão e um coelho ao lado. A prostituição sagrada fazia parte de seu culto. Em Canaã, a deusa do sexo era considerada esposa de Baal. Ela era honrada com inebriantes orgias sexuais, crendo os adoradores que suas relações sexuais ajudavam a realizar o pleno despertar e união conjugal de Baal com a sua esposa. Segundo o livro Recent Discoveries in Bible Lands (Descobertas Recentes em Terras Bíblicas), “em nenhum outro país se encontrou um número tão relativamente grande de figuras da nua deusa da fertilidade, algumas distintamente obscenas”.
Debaixo de seus memoriais em Cartago, descobriram-se urnas vivamente coloridas contendo os ossos carbonizados de criancinhas. Seus pais, em geral pessoas de projeção e título, procuravam a bênção dos deuses sobre sua riqueza e influência. Algumas urnas continham os restos de várias crianças de diferentes idades, talvez da mesma família.
Calma! esta postagem não se propõe a fazer nenhum tipo de contra apologia à Páscoa, até porque qualquer um poderia argumentar que as antigas práticas pagãs, mais tarde relacionadas à Páscoa ou a qualquer outra forma de adoração não têm o mesmo significado para a Páscoa de hoje. O meu objetivo é demonstrar que algo de sombrio e nefasto pode estar implícito mesmo nas coisas mais "meigas" como uma inocente comemoração da Páscoa.
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