27 de julho de 2010

Dragões americanos

Acima representação estilizada de Quetzalcoatl.
A interpretação moderna do artista, no entanto, não condiz com
a verdade histórica.



Os dragões aparecem mais raramente nos mitos dos nativos americanos, mas existem registros históricos da crença em criaturas “draconídeas”.
Um dos principais deuses das civilizações do golfo do México era Quetzalcoatl, uma serpente alada. Nos mitos da tribo Chincha do Peru, Mama Pacha, a deusa que zelava pela colheita e plantio, era às vezes descrita como um dragão que causava terremotos.
O mítico primeiro chefe da tribo Apache (que, segundo a lenda, chamava-se Apache ele próprio) duelou com um dragão usando arco e flecha. O dragão da lenda usava como arco um enorme pinheiro torcido para disparar árvores jovens como flechas. Disparou quatro flechas contra o jovem, que conseguiu se desviar de todas. Em seguida foi alvejado por quatro flechas de Apache e morreu.

No folclore brasileiro existe o Boitatá (termo formado por tupinismo = cobra de fogo), uma cobra gigantesca que cospe fogo e defende as matas daqueles que as incendeiam. É claro que nesse caso, bem como no caso de Quetzalcoaltl, a alusão aos dragões se faz por via indireta dado o fato de que no continente americano todas as culturas aqui presentes surgiram e se desenvolveram de modo independente do Velho mundo, Europa Ásia e Africa.














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