11 de dezembro de 2010

A Hepatoscopia e a astrologia

A prática de ‘examinar o fígado’ (hepatoscopia) parece ter sido um aspecto especial da astrologia. Numa escola-templo de Babilônia foi encontrado um modelo de argila dum fígado que remonta ao tempo de Hamurábi. Um lado dele estava dividido em áreas representativas do “dia” e da “noite”. A beirada estava dividida em 16 partes, tendo-se dado a cada seção os nomes correspondentes das deidades dos céus. Portanto, assim como este ramo de vaticínio dividia o céu de maneira puramente imaginária, assim dividiam de modo similar o fígado de suas vítimas sacrificiais. Quando ofereciam tais sacrifícios, examinavam o fígado, considerando-o um reflexo em miniatura dos céus, para ver que agouros os deuses lhes revelavam. Além de Babilônia a prática da hepatoscopia também era conhecida em Israel onde a astrologia estava ligada à adoração.


Astrologia em Israel.
Há evidência que indica que a astrologia estava intimamente associada com a adoração de Moloque, deus que às vezes era representado com cabeça de touro. O touro era adorado pelos babilônios, cananeus, egípcios e outros, como símbolo das suas deidades — Marduque (Marduk), Moloque, Baal, e assim por diante. O touro era um dos mais importantes signos do zodíaco, Tauro. O deus-sol freqüentemente era representado por touros, os chifres significando os raios, e o forte poder reprodutivo do touro representava o poder do sol como “dador da vida”. A fêmea, a vaca, recebia honra igual como símbolo de Istar ou Astarte (Astartéia), variantes do seu nome.

10 de dezembro de 2010

A Fada Verde - Imagens

Vasculhando pela internet encontrei algumas imagens relacionadas ao absinto, que já foi tema de outras duas postagens minhas onde eu falei sobre sua origem e depois dei algumas receitas para o seu preparo. Desta vez venho trazendo estas imagens históricas da bebida.

O cartaz diz: O absinto é a morte

Fonte das imagens (site em inglês):La fée vert.net

7 de dezembro de 2010

Os Órfãos Fantasmas do Castelo de Ravensbreath

"Nove pequenos órfãos pobres, tragicamente afogados no mar, seus espíritos desnorteados trazidos pelas ondas e aprisionados em um castelo, Ravensbreath Castle na esfera mundana da Ilha de Ravensbreath."
É assim que o site Ravensbreath (site em inglês) inicia a história das figuras abaixo. Estas bonecas representam os fantasmas de nove crianças órfãs; Annabel Lee, Percy, Molly, Tinker, Toby, Boo, Ratgirl, Patch e Baby, cada uma com uma história para contar, cheia de dor, medo, solidão e desesperança.
O leitor, provavelmente, em algum momento da vida já deve ter visto alguma dessas bonecas. Elas são bastante populares em outros países e já apareceram até mesmo na TV, além de em inúmeros sites espalhados pela internet, se não viram então sejam apresentados à estas sombrias bonecas.
Como as imagens podem mostrar por si mesmas, estas bonecas não são do tipo que qualquer pai ou mãe daria para seus filhos. Aliás, como diriam estas bizarras figuras:

"Não somos bonecas, somos fantasmas de pessoas mortas."
Fonte: site Ravensbreath.com

6 de dezembro de 2010

Marie Laveau - de Rainha Vodu à vampira de Nova Orleans

Sabe-se pouco sobre a vida desta mulher. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em 1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela teria se casado com Jacques Paris, um negro livre, em 1819 ele teria morrido apenas um ano depois, em circunstâncias não explicadas; após sua morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem viveu até a morte dele, em 1835.

Alega-se que seu suposto poder mágico provinha, na verdade, de uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente, instigar medo nos servos destes a quem ela "curava" de males misteriosos (os quais ela pode ter causado ou sugerido, numa espécie de Síndrome de Munchausen profissional).
Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleans publicaram que Marie Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.

Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a realização de um desejo.

A famosa rainha voodoo de Nova Orleans uma vez disse ser vampira. Não, ela não era. Mas um notável escritor do início de 1800, Lafcadio Hearn, disse que ela era - ao menos isso é o que especulamos. Ele provavelmente estava falando da filha dela, também chamada Marie, com quem ele propositalmente viveu. Nascido na Grécia, renomado como jornalista e escritor em Nova Orleans, se tornou familiar com a comunidade voodoo, Lafcadio caminhou pelo lado negro. Mas suas alegações sobre Marie Laveau não eram de todas inacreditáveis.

No voodoo em Nova Orleans no séc. XIX, o sangue dos novatos era drenado, e segundo consta, bebido. Selvagens, alguns relatos falam de crianças sendo cozinhadas em caldeirões e então comidas. Isso não acontecia, mas algumas pessoas acreditavam nisso, exatamente como alguns acreditavam que os vampiros espalharam a Peste Negra na Europa. (pelo visto, quando os europeus não estavam culpando os judeus por tudo o que acontecia na Europa antiga, estavam culpando os vampiros.).

Mas existiam razões para se chamar Marie Laveau de vampira? Ela era tão sensual quanto sobrenatural. E não muito diferente de Laveau, os vampiros da velha Europa carregavam a mensagem subliminar do sexo consigo, quando se reerguiam dos caixões em busca de sangue. Neste caso a mensagem subliminar fazia alusão à ereção masculina, além disso não podemos esquecer da conotação extremamente sexual da mordida no pescoço. (nota pessoal do autor do blog).

A mente vitoriana podia ser confrontada com a subliminar sensualidade dos vampiros através da ficção do Dracula, mas, nos tempos antigos, existiam dois demônios que não eram tão sutis quanto ao propósito de suas visitas noturnas. Esses "demônios românticos" eram os íncubus e as sucubus.

5 de dezembro de 2010

A Fada Verde -Drinks


Nesta postagem venho trazendo mais um pouco do assunto da postagem da semana anterior a respeito do absinto, quando falei um pouco de sua origem, seu histórico.

Abaixo estão algumas receitas de preparo do Absinto


ORIGINAL
Uma dose de Absinto em um copo com gelo picado, um torrão de açucar, água gelada a gosto.
Observe o "Louche", ou seja o efeito fosforecente do Absinto e beba.

PICASSO
Uma dose de Absinto um copo flauta com gelo, uma dose de soda e um torrão de açucar.

RIMBAUD
Caipirinha de abacaxi com hortelã feito com Absinto

HEMINGWAY
Uma dose de Absinto, um copo flauta com gelo e champagne.

Mais receitas no site: absinte.sites.uol.com.br