A Lindner afirma que vendeu três mil calendários no ano passado, esperando superar essa marca este ano. O jeito agora é esperar pra ver se realmente as vendas vão ser maiores. Enquanto isso o leitor pode dar uma olhada em algumas dessas imagens e tirar suas próprias conclusões.
28 de novembro de 2010
Caixões e lingerie
A Lindner afirma que vendeu três mil calendários no ano passado, esperando superar essa marca este ano. O jeito agora é esperar pra ver se realmente as vendas vão ser maiores. Enquanto isso o leitor pode dar uma olhada em algumas dessas imagens e tirar suas próprias conclusões.
A Fada Verde - Absinto
E falar nos efeitos do absinto é falar no Thujon. E o que é o Thujon?
1792 - Dr. Pierre Ordinaire cria a receita do Absintho
1797 - Henri Louis abre a primeira desilaria de Absintho
1805 - Heni Louis abre a primeira grande desilaria de Absintho
1908 - Absintho é proibido na Suíca
1915 - A França e o resto do mundo proibem o Absintho
2000 - O Absintho é comercializado no Brasil
21 de novembro de 2010
Moloque
Deidade especialmente associada com os amonitas; possivelmente o mesmo que Milcom. No livro bíblico de Jeremias 32:35, Moloque é mencionado em paralelo com o deus Baal, o que sugere, se não uma identificação, pelo menos alguma relação entre os dois. Diversas autoridades consideram “Moloque” mais como título, em vez de como nome duma deidade específica, e, portanto, apresentou-se a idéia de que a designação “Moloque” talvez tenha sido aplicada a mais de um deus.
Concorda-se em geral que o Malcão mencionado no livro bíblico de 2 Samuel seja a imagem-ídolo do deus amonita Milcom, ou Moloque, embora o termo hebraico possa ser vertido por “seu rei”. Anteriormente, no relato bíblico, no entanto o rei amonita é chamado pelo seu nome Hanum; portanto, é razoável concluir que apareceria o nome Hanum em vez de Malcão no registro bíblico, se a referência fosse ao rei, em vez de ao ídolo. Também, acha-se improvável que um rei usasse uma coroa que pesava cerca de 34 kg. Pelo mesmo motivo, sugeriu-se que Davi colocou a coroa de Malcão na cabeça apenas temporariamente, talvez para indicar sua vitória sobre o deus falso. Segundo a versão do Targum, adotada por diversos tradutores, a coroa tinha apenas uma jóia preciosa. Isto tem dado margem à idéia de que era antes a jóia preciosa, em vez de a própria coroa, que veio a estar na cabeça de Davi.
Sacrifícios de Crianças a Moloque.
O ‘passar pelo fogo’ para Moloque, conforme algumas traduções da bíblia, tem sido considerado por alguns como significando um ritual de purificação, por meio do qual as crianças eram devotadas ou dedicadas a Moloque; outros entendem que se tratava do sacrifício real. Conforme a própria referência bíblica o Rei Acaz, de Judá, “passou a queimar seus filhos [“seu filho”, Sy] no fogo”. A passagem paralela em 2 Reis 16:3 reza: “Fez até mesmo seu próprio filho passar pelo fogo.” Isto indica que “passar pelo fogo” pelo menos algumas vezes é sinônimo de sacrifício. Ainda segundo se crê os rituais poderiam incluir orgias sexuais.
Acaz e Manassés são os únicos reis de Judá mencionados como fazendo seus filhos passar pelo fogo. Todavia, em vista do ímpeto dado por estes dois reis ao sacrifício de crianças, esta prática parece ter ficado arraigada entre os israelitas em geral. As crianças, pelo menos ocasionalmente, eram primeiro mortas, em vez de serem queimadas vivas.
19 de novembro de 2010
Lilith e a crônica de Caim
E meu irmão, amado Abel disse para mim, Caim, você não trouxe um sacrifício, um presente da primeira parte de sua alegria, para queimar no altar do único Acima. Eu chorei lágrimas de amor por mim e então, com ferramentas afiadas, sacrifiquei a que foi a primeira parte de minha alegria, meu irmão. O sangue de Abel cobriu o altar e cheirou docemente quando queimou. Mas meu Pai disse "Amaldiçoado é você, Caim que matou seu irmão". Eu fui expulso assim como deveria ser e Ele me exilou para vagar na Escuridão, na Terra de Nod. Eu voei na Escuridão; não vi fonte de luz e eu tive medo. Eu estava só.
A Magia de Lilith
Eu estava só na Escuridão e eu tive fome. Eu estava só na Escuridão. E eu tive frio. Eu estava só na Escuridão e eu chorei. Então veio até mim uma doce voz, uma voz de mel. Palavras de auxílio. Palavras de conforto. Uma mulher, sombria e adorável, com olhos que perfuravam a escuridão, veio a mim.
"Eu conheço sua história", Caim de Nod. Ela disse, sorrindo. "Você tem fome. Venha! Eu tenho comida. Você tem frio. Venha! Eu tenho roupas. Você está triste. Venha! Eu tenho conforto." Quem confortaria um amaldiçoado como eu? Quem me vestiria? Quem me alimentaria ? "Eu sou a primeira esposa de seu Pai, aquela que discordou com o único Acima e ganhou Liberdade na Escuridão. Eu sou Lilith. Uma vez, eu tive frio, e não havia nenhum calor para mim. Uma vez, eu tive fome, e não havia nenhuma comida para mim. Uma vez eu estava triste, e não havia nenhum conforto para mim."
A preocupação dobrou as sobrancelha de Lilith. "Eu não sei o que fazer para você Despertar, porque você verdadeiramente é amaldiçoado por seu Pai. Você poderia morrer. Você poderia mudar para sempre." Caim disse: 'Mesmo assim, uma vida sem Poder não será pago vivendo. Eu morreria sem seus presentes. Eu não viverei como seu Thrallî." Lilith me amou, e eu soube isto. Lilith faria o que eu pedi, entretanto ela não desejou isto. E assim, Lilith, os olhos brilhantes de Lilith, me Despertaram. Ela se cortou com uma faca sangrou para mim em uma tigela. Eu bebi profundamente. Era doce. E então eu entrei no Abismo. eu caí eternamente, caindo na escuridão mais profunda.
A Tentação de Caim
Eu dei um grito de angústia a esta maldição terrível e rasguei a minha carne. Eu chorei sangue. Eu peguei as lágrimas em uma xícara e as bebi. Quando eu observei minha bebida pesadamente, o arcanjo Gabriel, Gabriel gentil, Gabriel o senhor da clemência, apareceu a mim. O arcanjo Gabriel disse para mim: "Filho de Adão, Filho de Eva – vá! A clemência do Pai é maior que você sempre soube, agora há um caminho aberto, uma estrada de clemência que você chamará de Golconda e fala para suas crianças disto, para que seguindo esta estrada possam morar na Luz uma vez mais." E com isso, a escuridão foi erguida como um véu e a única luz eram os olhos luminosos de Lilith. Olhando ao redor de mim, eu soube que tinha Despertado.
FONTE: Ayisha Jocastian. Livro de Nod. As Crônicas de Caim, 2002. IN ScribD
15 de novembro de 2010
Samba, bossa e fantasmas
Segundo Milton Teixeira - um dos maiores especialistas em História da cidade - um roteiro de prédios assombrados no Rio de Janeiro inclui mais de 20 prédios, como o Teatro Municipal, a Fortaleza de Santa cruz em niterói e o Museu Histórico Nacional. Nestes lugares é comum se escutar gritos, sussurros e pedidos de socorro. A Fortaleza de Santa Cruz em Niterói serviu como presídio até o Golpe de 64. Nas celas vazias do subterrâneo ouvem-se gemidos e choros.
14 de novembro de 2010
Demonolatria 1ª parte
(Texto) Fonte: Adoração ao Diabo
CARUS, Paul. Devil Worship. History of The Devil, 1900. [Trad. e Adaptação: Ligia Cabus] ─ In Sacred-Texts.[www.sacred-texts.com/evil/hod/hod04.htm]
Esta série de postagens foi inspirada em resultados de uma busca que fiz na internet e em arquivos pessoais sobre o tema demonolatria. O objetivo desta pesquisa foi tentar compreender o porquê da adoração de uma criatura que na grande maioria das culturas (talvez em todas) é considerada como o símbolo maior do mal, e para isso começo transcrevendo o seguinte abaixo:
As divindades malignas aparecem como as personagens mais importantes no passado remoto de quase todos os sistemas de fé. Demonolatria, cultos aos Diabos, são o primeiro estágio da evolução do pensamento religioso; porque os homens, muito antes de pensarem em bençãos, curvaram-se ao meio hostil. Os homens primitivos eram primitivos mas não eram insanos: temiam o Mal e não o Bem. Assim, era natural que buscassem técnicas apaziguadoras que evitassem os infortúnios provenientes de um mal cuja origem não podiam alcançar.
Georg Waitz, falando sobre os nativos norte-americanos das tribos da Flórida, observa que indivíduos daquelas culturas que não foram semi-cristianizados, têm, ainda [o autor escreve no século XIX, anos 1800] uma adoração [reverência] solene a um espírito do Mal, Toia ─ que atormenta suas vítimas com visões. Esses nativos pouco se preocupam com o Espírito do Bem, o qual, Ele mesmo, parece [para os nativos] pouco se importar com raça humana.
A mesma característica ocorre em tribos de amerabas, indígenas brasileiros. Esses indígenas têm a viva convicção de um Princípio do Mal [personificado na mitologia do encantado Anhangá - N. do T.] sobre eles; eventualmente, referem-se ao Bem; mas esse, o Bem, é muito menos reverenciado que o outro, o Mal. No contexto de seus esforços pela sobrevivência, os selvagens percebem o Ser Benevolente como uma entidade mais fraca, menos poderosa e/ou influente sobre o destino dos homens que o Mal, que se manifesta diariamente. Em 1605. o capitão John Smith, herói da colonização da Virgínia descrevia o culto a Okke [palavra que, aparentemente, significa além do nosso controle] escreveu:
Existe na Virgínia uma tribo tão selvagem que não possui religião além da reverência a todas as coisas que, potencialmente, podem lhes produzir qualquer dano ou das quais dependem para se manter vivos. Tais coisas, seres e elementos são, por isso, objeto de culto. [É o pensamento religioso animista em busca de apaziguamento das forças da Natureza]. O fogo, a água, o raio, o trovão, cavalos, peixes, etc.. Mas seu Deus maior, a quem chamam Oke. Diz Smith que Oke significa deuses e, assim, Oke é como um panteão resumido em uma imagem. Os nativos disseram que viram Oke e que se parece mais com eles mesmos [homens] do que poderiam imaginar. Nos templos dedicados a Oke, sua representação, entalhada, é assustadora; pintada e adornada com correntes, peças de cobre, contas. [Uma vez por ano 15 jovens são mortos, sacrificados para a gratificação de Oke...].
Práticas similares foram observadas entre quase todas as tribos caribenhas e amerabas, nas ilhas e no continente Sul-Centro-Americano. Em Hispaniola - Ilha de São Domingos [Caribe], a divindade fúnebre é Joacana. O ritual terrível faz desses indígenas alguns dos mais abomináveis entre esses primitivos adoradores do Mal. Entre os povos pré-colombianos do México, os mais civilizados da região, a idéia de um Deus de Paz e Amor não é inteiramente estranha porém, o medo do adversário, o horrendo Huitzilopochtli ainda assustava o suficiente para que os nativos manchassem os altares de seus templos com o sangue de vítimas humanas.
9 de novembro de 2010
Demonolatria 2ª parte
Moloque era uma deidade especialmente associada com os amonitas (habitantes da terra de amon); possivelmente o mesmo que Milcom. No livro bíblico de Jeremias 32:35, Moloque é mencionado em paralelo com Baal, o que sugere, se não uma identificação, pelo menos alguma relação entre os dois. Diversas autoridades consideram “Moloque” mais como título, em vez de como nome duma deidade específica, e, portanto, apresentou-se a idéia de que a designação “Moloque” talvez tenha sido aplicada a mais de um deus.
Os sacrifícios humanos são uma característica central na adoração aos "demônios", mas não é única. Existem outras práticas diabólicas baseadas na idéia de que este tipo de deidade tem prazer em testemunhar a tortura e a maior das abominações, o canibalismo. O canibalismo, como explicam os antropólogos, jamais resulta de uma escassez de comida; não. O canibalismo não é uma simples refeição. Antes, é um ritual religioso, justificado por superstições, crenças, especialmente a idéia de que partilhar [como lanche...] o coração ou o cérebro do adversário proporciona absorver a coragem, a força e outras virtudes do sacrificado. Seriam os rituais antropofágicos, presentes também, pelo menos no passado, na tradição cultural de tribos indígenas brasileiras. (Nota pessoal do autor deste blog)
Esta relação entre comer o semelhante para apoderar-se de suas virtudes, esse pensamento que implica práticas tão brutais, ainda permanece diluída na simbologia mais importante da religião mais poderosa do planeta: o cristianismo. Em particular, o cristianismo católico, com sua cerimônia da Transubstanciação: o pão no corpo, o vinho no sangue de Jesus. Ainda que os padres apelem para todas as justificativas, sejam teológicas, semióticas ou simplesmente misteriosas, essa referência ao beber sangue e comer o corpo é, no mínimo, uma coisa mórbida. A inocente transubstanciação operada nas missas serve como péssima inspiração para a deturpação da prática dando origem a seitas instituídas por psicopatas-criminosos de todo tipo. A Religião nasceu do medo. A religiosidade dos selvagens demonstra isso muito bem. O medo do mal é notável e, por isso, os primeiros esforços foram feitos no sentido de estabelecer uma relação amigável com os agentes do Mal, e não do Bem; porque o Bem não causa transtornos. A demonolatria existe hoje. Está nas manchetes policiais do mundo inteiro; e vai continuar existindo até que o senso comum do homem mediano perceba ou resgate o significado das palavras e a delicada relação ontológica* entre o Bem, o Bom e o Belo.
*Ontológica:Referente à ontologia: ciência que investiga a natureza do ser enquanto ser, considerado em si mesmo, independente da matéria e
das especulações acerca da essência, substância e acidentes.
8 de novembro de 2010
O Fascínio das cidades-fantasmas
Se você, como eu, já imaginou como isso poderia ser, então já deve ter visto - com certo fascínio - filmes como Eu Sou a Lenda (I Am Legend) ou A Estrada (The Road) e deve ter imaginado como toda aquela desolação é inexplicavelmente fascinante. A idéia de uma cidade deserta, e num sentido maior, de um mundo deserto nos remete à solidão, aos sentimentos de desesperança, à loucura, aos pensamentos sombrios.
'Quando a União Soviética entrou em colapso, o governo não tinha fundos para apoiar algumas cidades pequenas em torno de objetos estrategicamente importantes. Pessoas destas cidades foram deixadas sozinhas. Ninguém poderia apoiá-las porque quaisquer comunicações com esses lugares foram encerradas depois que o Exército decidiu que agora não tinha dinheiro para sustentar esses objetos.
As pessoas tiveram que deixar suas casas e se deslocar. Alguns tiveram a sorte de encontrar o seu lugar sob o sol do Exército da nova Rússia, alguns menos afortunados tiveram de deixar tais lugares, sem qualquer esperança de encontrar uma nova casa.'
Esta postagem foi inspirada no site englishrussia.com (site em inglês).
2 de novembro de 2010
O Dia dos Mortos
Que os nervos convulsivos inflamava
E ardia sem conforto.. .
Um triste que sem mãe agonizava...
Resta um poeta morto!
Todo ano, por exemplo, muitas pessoas no México vão a cemitérios no dia 2 de novembro para comemorar o Dia de Finados. Às vezes, flores, comida e bebidas alcoólicas são deixadas para parentes ou amigos achegados que morreram, e alguns até contratam grupos musicais para tocar as músicas prediletas de seus entes queridos falecidos. Muitos católicos também fazem um altar em casa e talvez coloquem ali uma foto da pessoa que morreu.