26 de dezembro de 2010

Ego sum qui sum

Ego sum qui sum

Novamente uma expressão latina em meu blog e desta vez eu a uso para intitular a minha imagem de perfil. Bem quem me conhece sabe que eu não gosto de falar muito sobre mim mesmo, daí quando encontrei esta frase latina achei que seria bem interessante usá-la no meu blog. Esta expressão significa: eu sou o que sou e foi utilizada, de acordo com a bíblia, por Deus quando este se dirigiu a Moisés para enviá-lo para libertar o povo de Israel que na ocasião estava cativo no Egito.

Tudo bem, é verdade admito!! dentro do contexto histórico a frase não se aplica muito ao uso que fiz dela, mas a verdade é que a frase é bastante pragmática e explica em poucas palavras que uma pessoa é complexa e por isso não se consegue explicar tão facilmente sua personalidade. Eu sou apenas eu e parte do que sou o leitor pode perceber na leitura das minhas postagens.

25 de dezembro de 2010

As origens pagãs do Natal

Então é natal! Época de festas e de comemoração ao nascimento do filho de Deus! Será...?

Nesta época do ano é muito comum assistirmos o modo como as famílias reúnem-se ao redor de todas crenças natalinas cuja tradição associa ao nascimento de Cristo. O que a maioria das pessoas não sabe, no entanto é como tais tradições podem estar permeadas de significados pagãos - muitos dos quais, aliás seriam impensáveis para uma festividade cristã. Uma parte considerável das pessoas que tem acesso a alguma informação está a par de que 25 de dezembro não corresponde ao nascimento do Cristo. Na realidade até mesmo a New Catholic Encyclopedia reconhece que “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os Evangelhos não indicam nem o dia nem o mês.”
Além disso há uma vasta documentação atestando que o Natal e seus costumes foram adotados de fontes não-cristãs. De fato, a revista U.S. Catholic disse: “É impossível separar o Natal de suas origens pagãs.”

A maioria dos costumes agora associados ao Natal originalmente não eram costumes cristãos, mas sim costumes pré-cristãos e não-cristãos adotados pela igreja cristã. As saturnais, festa romana celebrada em meados de dezembro, forneceu o modelo para muitos costumes festivos do Natal. Dessa celebração, por exemplo, derivam-se os banquetes suntuosos, a troca de presentes e a queima de velas. A troca de presentes na festa de meados do inverno quase seguramente começou mais como costume mágico do que como simples costume social. Os presentes das saturnais incluíam bonecas de cera para crianças. Na época, um costume encantador, sem dúvida, mas com um passado macabro: mesmo os contemporâneos consideravam isso como provavelmente um vestígio de sacrifícios humanos, de crianças, para ajudar na semeadura.





O jornal The New York Times de 24 de dezembro de 1991 publicou um artigo sobre as origens dos costumes natalinos, entre os quais a troca de presentes. Simon Schama, professor de História na Universidade de Harvard, escreveu: “O Natal foi acrescentado às antigas festas que celebravam o solstício de inverno . . . No terceiro século, quando cultos ao Sol, como a religião mitraísta da Pérsia, chegaram a Roma, cederam-se dias em dezembro para a celebração do renascimento do Sol invicto: o Sol invencível. . ." .

A primitiva Igreja em Roma travou uma batalha especialmente difícil contra duas outras grandes festas pagãs: as saturnais, de uma semana de duração, que começavam em 17 de dez., e as calendas, que saudavam o Ano-Novo. A primeira festa era uma ocasião de anarquia autorizada, muitas vezes presidida por um chefe de folia, não o Papai Noel, mas o gordo Saturno das orgias com comida, bebida e outros tipos de travessuras. Mas era nas calendas, quando o ano mudava, que se trocavam presentes de modo ritualístico, muitas vezes amarrados a galhos de árvores que decoravam as casas durante as festividades (lembra alguma coisa?).

A atitude da primitiva igreja para com toda essa indecente alegria foi previsivelmente gélida. Os pais da igreja, notadamente o fulminante S. João Crisóstomo, não incentivavam a transigência com abominações pagãs. Visto que não havia um acordo geral sobre a data exata do nascimento de Jesus, deve ter parecido útil fazê-la substituir as saturnais. Portanto, o renascimento do Sol tornou-se o nascimento do Filho de Deus.

Da mesma maneira, as calendas foram substituídas pela Festa da Epifania, e os presentes e jóias que os romanos pagãos davam uns aos outros tornaram-se a homenagem prestada pelos três reis ao novo Rei do Mundo. Por volta de meados do quarto século, os aspectos básicos do calendário natalino foram estabelecidos permanentemente.

23 de dezembro de 2010

Biografia de Fagundes Varela

A postagem abaixo é uma reprodução do texto de Fernando Rebouças. artigos & website do autor.


"Luís Nicolau Fagundes Varela nasceu em Rio Claro, estado do Rio de Janeiro. Estudou direito em São Paulo, não era apegado à vaidades, andava com roupas desalinhadas e aparência mal cuidada. Expressava em seu semblante a dor de um homem poeta do mal-do-século.
Em vida era um sofredor, alcoólico, e mal realizado na vida emocional. Casou-se duas vezes, não tinha tino para qualquer trabalho, o seu ofício de coração era a literatura, na qual se liberava em poesia.
Não gostava de viver na cidade, dava preferência à boemia do campo, depois de São Paulo, transferiu o curso de Direito para Recife. O poeta Fagundes Varela participou da segunda fase da poesia romântica, mas em suas obras já pronunciava características da terceira fase posterior, quando expressava solidariedade acima de sua dor individual. Sabemos que a terceira fase da poesia romântica ficou marcada pelo condoreirismo
e cunho social das poesias de Castro Alves.
Em sua poesias, Fagundes Varela, mantém-se no lirismo amoroso, religiosidade, exaltação da natureza e o mal-do-século. Renova o período poético ,no qual participa, incluindo temas de caráter social e abolicionista, porém tornou-se mais conhecido por seus poemas líricos, no fim da década de 1860, era considerado o maior poeta vivo, apesar de não conseguir viver de poesia.
A perda do filho do primeiro casamento inspirou-lhe escrever o poema “O Cântico do Calvário”. Morreu aos 34 anos, na casa dos pais, em Niterói."

Extraído do site infoescola.com
Download:

22 de dezembro de 2010

Aura Popularis

Aura popularis

Eu costumo deixar acessível para os visitantes deste blog as cinco postagens mais vistas por aqueles que passam por aqui e você pode fazer isto indo ao gadget aura popularis. No entanto, alguns podem se perguntar o que diabos quer dizer aura popularis. Bem, o significado é o seguinte: Brisa popular

Esta expressão de origem latina é Muito empregada nos clássicos latinos para significar a inconstância da opinião pública.

Calma leitor! Não estou querendo dizer com isto que sua opinião não é importante para o Obscurum Vitae, pelo contrário sua opinião é valiosíssima e seu interesse em continuar acompanhando o blog é que me estimula a continuar escrevendo e pesquisando para você, mas como de costume faço uso de certas expressões latinas como meio de "ambientar" o leitor no meu universo, além disso o posicionamento das postagens muda com certa regularidade por isso sua inconstância.

Os Anjos de Anne Rice

Essa é para os leitores de Anne Rice. De acordo com o site eBand a escritora Anne Rice inicia uma nova série de livros.
Assim diz a reportagem:
"Depois de sucessos como "O Vampiro Lestat" e "Entrevista com o Vampiro", ela lança "Tempo dos Anjos", primeiro de uma série que tem outros seres místicos como protagonistas. O livro apresenta o assassino de aluguel Lucky, a Raposa. Na Califórnia, o jovem de 28 anos mata suas vítimas usando apenas uma seringa com veneno. O tempo livre é dividido entre o alaúde, o piano e os livros de História. A rotina aparentemente fria do rapaz é alterada quando, após uma missão, ele recebe a visita de Malchiah, serafim decidido a salvar sua alma, disputada entre o Bem e o Mal. Convencido pelo anjo, Lucky recupera seu nome verdadeiro, Toby O'Dare, e é enviado à Inglaterra do século 13. Ali, se disfarça de frade franciscano e torna-se protetor de um casal judeu, acusado injustamente da morte de uma filha. Segundo livro da série, "Of Love and Evil" já foi lançado nos EUA. Em toda a carreira, a escritora vendeu mais de 100 milhões de exemplares."