Em meio aos açougues, a sede me inunda
Fome e ódio tomam minha mente... Instância!
Gritos de desespero me insinuam a consubstancia
Genital... Vaginas dilaceradas... Sangue... Terror...
Fome e ódio tomam minha mente... Instância!
Gritos de desespero me insinuam a consubstancia
Genital... Vaginas dilaceradas... Sangue... Terror...
Fui o augúrio de muitas... Esfolei os frutos podres
e hoje vivo mais um dia... Faminto... Renovado!
e hoje vivo mais um dia... Faminto... Renovado!
A catarse de outrora agora se resume em uma
nova dor... Em um novo sonho vermelho!
Minhas mãos invadiram corpos nus em noites frias
de inverno... Elas gemiam, choravam e gritavam!
nova dor... Em um novo sonho vermelho!
Minhas mãos invadiram corpos nus em noites frias
de inverno... Elas gemiam, choravam e gritavam!
Os bosques sombrios
Com gemidos vadios
Onde ninguém a sentiu
Voluptuosa salsa mórbida
Esfaqueava frígidas escórias
Ungindo salivas e aflorando rosas
Ao molde “do reflexo tão consagrado”
Quando Lilith acorda...
Apanhando almas...
Esfolando corpos...
Almejando óbitos!
Esfolando corpos...
Almejando óbitos!
O Monstro da noite...
O Corvo Anacorético!
Como sempre, muito bem feito.
ResponderExcluirGosto dos poemas do Vitor porque me lembra um pouco ao meu amor eterno dos poetas Lord Byron, um devoto dele, Alvares de Azevedo e o escarrar das palavras de Augusto dos Anjos.
Poemas violentos, viagens noturnas e mórbidas.
De fato as palavras dele são apaixonantes. Sempre muito fortes.
ExcluirObrigado pelo comentário.