Páginas
16 de abril de 2010
RITUAIS SATÂNICOS E TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
15 de abril de 2010
CASO RICKY KASSO
11 de abril de 2010
BRUXARIA OU HISTERIA (continuação)
10 de abril de 2010
BRUXARIA OU HISTERIA
Este órgão, supostamente acometido de inanição por descaso matrimonial ou crueldade do destino, deslocar-se-ia através do corpo feminino, prejudicando ora aqui ora ali o funcionamento dos diversos órgãos. O tratamento consistia em fazer o útero retornar ao seu local de origem. Essa recolocação do útero se fazia mediante a inalação de substâncias fétidas ou através de estranhas estripulias vaginais que o colocariam em seu devido lugar. ..."
BRUXARIA OU HISTERIA -PARTE 2
8 de abril de 2010
A CONDESSA SANGRENTA (VAMPIRESA)
CASO HAIGH
À medida que crescia começou a se relacionar cada vez mais com gangues de bairro, para as quais realizava pequenos trabalhos. Esteve várias vezes preso até 1943, ano em que entrou pela última vez na cadeia, antes de começar a cometer seus terríveis assassinatos.
Pouco depois de sair da cadeia matou a sua primeira vítima; um jovem chamado Donald Mcswann. Haigh roubou tudo o que a vítima levava, em seguida bebeu seu sangue e dissolveu seu corpo em ácido sulfúrico, supostamente acreditando que não havia deixado nenhuma pista que o pudesse denunciar.
Essa macabra forma de matar seria sua rotina pelos próximos 5 anos. Em todo esse tempo mataria e beberia o sangue dos pais de Mcswanm, além de mais outras 3 pessoas, igualmente dissolvendo todos os corpos em ácido. A última vítima de Haigh foi uma mulher chamada Mrs. Durand-Deacon. Haigh seduziu-a para levá-la à sua casa, onde lhe deu um tiro na nuca. Em seguida foi à seu carro de onde trouxe um vaso e uma lâmina, com a qual cortou o pescoço da mulher para colher seu sangue no vaso. Depois dissolveu também o corpo.
Em 1949, Johm George Haigh seria preso por seus terríveis crimes. Em 28 de fevereiro de 1949, confessou ter matado 6 pessoas. Segundo suas palavras, fazia uma incisão com a lâmina na garganta, enchia o vaso de sangue e depois bebia. Grande parte de suas declarações jamais pode ser comprovada.
Em juízo contou histórias sobre entranhas alucinações e delírios que tinha e nos quais apareciam determinados símbolos relacionados com o vampirismo. Dizia ter pesadelos nos quais apareciam crucifixos cheios de sangue, e estanhos seres que bebiam este líquido.
Nunca se soube, com segurança, se todos esses delírios eram verdadeiros ou se eram simplesmente uma farsa para conseguir que o declarassem louco, livrando-o da pena de morte. Entretanto, acreditando ou não em Haigh, depois de receber a pena de morte foi enterrado em um ataúde especial para que seu corpo se putrificasse mais rápido que o normal, talvez pelo temor de que o morto pudesse escapar de sua tumba."
Licantropia e vampirismo (A Maldição)
O Alho, Vampiros e LobisomensHá uma crença folclórica sobre o poder do alho para afugentar vampiros. Quais seriam os fundamentos dessa crença?
Existe no fígado uma enzima chamada de Citocromo P450, cuja função seria, junto com outras enzimas, remover do organismo substâncias não solúveis em água produzindo produtos xenobióticos hidrossolúveis, cumprindo assim uma das funções desintoxicantes do fígado.
Como acontece com a hemoglobina, o Citocromo P450 possui o grupo Heme que, neste caso, cumpre uma tarefa diferente. Quando o Citocromo P450 hepático está metabolizando uma amplia variedade de drogas e outros compostos orgânicos, seu grupo Heme pode ser destruído.
Muitas drogas e compostos orgânicos que destroem o grupo Heme do Citocromo P450 hepático, têm muito em comum com um dos principais componentes do alho, o dialquilsulfito, que além de tudo é volátil. Isso sugere que a ingestão ou aspiração de alho aumenta a severidade de um ataque de porfiria, pois o complexo Heme, modificado pela destruição do Citocromo P450 hepático, é um potente inibidor da enzima ferroquelatase, portanto o alho não só destrói o grupo Heme, mas também decompõe o aparato biosintético do mesmo.
Assim sendo, se o Heme não é sintetizado no organismo, não poderá inibir o excesso de síntese de porfirinas por retroalimentação negativa (feed-back) e, essa ruptura do equilíbrio é o que agrava o ataque de porfiria. Essa seqüência química faz com que o alho seja extremamente danoso aos portadores de porfiria."
PORFIRIAS (Lobisomem e Vampiro)
Fotosensibilidade, que se apresenta em todos tipos, menos na chamada Forma Aguda Intermitente. Esta fotosensibilidade é o resultado do acúmulo de porfirinas livres de metal na pele produzindo sérias lesões:1) Hirsutismo. Para o organismo proteger-se da luz, o pelo cresce exageradamente e em lugares não habituais, como no vão dos dedos e dorso das mãos, nas bochechas, no nariz, enfim, nos lugares mais expostos à luz. Evidentemente esses pacientes devem sair quase que exclusivamente à noite.- Pigmentação. A pele pode apresentar também zonas de pigmentação ou de despigmentação e os dentes podem ser vermelhos fazendo que o aspecto do doente se afaste cada vez mais do ser humano normal e se aproxime da idéia de um monstro.
- Evitam o Sol. As porfirinas acumuladas na pele, podem absorver luz do sol em qualquer longitude, tanto no espectro ultravioleta, como no espectro visível e logo transferir sua energia ao oxigênio que provêem da respiração. O oxigênio normalmente não é tóxico, mas com o excesso de energia transferido pelas porfirinas, o oxigênio se libera sob a forma de oxigênio altamente reativo.
Este oxigênio altamente reativo, produz destruição dos tecidos, predominantemente os mais distais e mais expostos, como é o caso das pontas dos dedos, orelhas e o nariz, etc, oxidando essas áreas de forma violenta, com severa inflamação em forma de queimação.
Assim sendo, quando esses pacientes se expõem à luz, suas mãos se convertem em garras e sua face, peluda em sua totalidade, mostra uma boca permanentemente aberta por lesões repetitivas dos lábios. Estando os dentes descobertos, adquirem aparência maior, sugerindo presas. As narinas, pelos mesmos motivos das lesões, se apresentam voltadas mais para cima e como orifícios tétricos e escuros.
A Porfiria, como o paciente ao lado, entrevistado
em programa de tv, pode deixar a pessoa com esse aspecto hirsudo, talvez
originando daí a lenda do LobisomenDessa forma teremos o lobisomem tal qual descrito pelo mito do Homem-Lobo. Imaginemos agora, na metade do século XIV, a possibilidade de encontrarmos em meio de una noite escura, esse tipo de paciente que sai de noite para evitar o dano que produz a luz, com a aparência descrita acima.
O imaginário popular cria monstros e lobisomens que podem inspirar pacientes com severa psicose a se comportarem como tais.
O Sangue da vítima
As Porfirias são doenças genéticas e sem cura, atualmente. Mesmo que alguns dos sintomas não possam ser aliviados, atualmente o principal tratamento para algumas porfirias, é a injeção de concentrados de glóbulos vermelhos (hemácias) ou soluções de Grupo Heme. Além disso, recomenda-se ao doente o uso continuado de filtros solares.
Mas, na Idade Media, a injeção do pigmento Heme ainda não era possível, e nem havia sido descoberto. Podemos das asas à imaginação e supor que, em algum momento, algum paciente mais desesperado tenha sido induzido ou orientado por algum curandeiro a comer ferro ou carne crua, senão a beber sangue. A própria carência de Heme ou ferro pode desenvolver essa inclinação alimentar.
Na realidade não se sabe como, mas não é difícil imaginar a pulsão que algum porfírico deve ter sentido em beber grandes quantidades de sangue e melhorar seus sintomas com isso. Nascia assim, não apenas o Lobisomem, como também o Vampiro. As descrições literárias e folclóricas da época (e até hoje) se incumbiram em oferecer um conteúdo cultural suficientemente denso para compor o cenário do delírio licântropo de muitos doentes mentais.
De fato, em um severo transtorno mental o paciente poderia valer-se do estereotipo do lobisomem e comportar-se como tal.
continua...
Licantropia e Vampirismo
Antigamente, sendo as psicoses de difícil tratamento, proliferavam psicóticos esquizofrênicos e outros doentes mentais, como os sádicos, necrófilos e psicopatas em geral, os quais ocorriam à licantropia como via de saída para seus delírios ou seus instintos mórbidos.
Estes doentes se inspiravam, como ainda hoje, dos personagens da cultura e do folclore para solidificar a crença em poder transformar-se em lobo, e que, nas noites de lua cheia, seu corpo se cobria de pelo, seus dentes se tornavam pontiagudos e suas unhas cresciam até converter-se em garras. Possuídos por tais delírios, os doentes vagavam pelas ruas assediando suas vítimas, atacando, mordendo e, em algumas ocasiões, esquartejando e comendo partes de seu corpo.
Outras doenças, como por exemplo a Hipertricose ou o Hirsutismo, as quais provocam o crescimento exagerado de pelos por todo o corpo, incluindo a face, eram interpretadas, antigamente, como qualidades sobrenaturais onde os pacientes podiam converter-se em bestas. Mas, por outro lado, ao longo da historia tem surgido alguns criminosos considerados "homens-lobo" devido aos seus métodos canibais de matar a vítima."
4 de abril de 2010
TRADIÇÕES PAGÃS NA PÁSCOA
3 de abril de 2010
Lugares 'mal-assombrados' viram lenda em SP
Capital paulista tem fama de abrigar fantasmas em igrejas, prédios e monumentos. Edifício Joelma e Castelinho da Rua Apa estão entre os lugares que viraram turísticos.
Os relatos de prédios e construções sinistras em São Paulo vão além. Passam pelo Palácio da Justiça, onde, segundo o guia de turismo "ouvem-se choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas". Cruzam também o famoso Edifício Martinelli, no Centro, por onde “desfilaria” a alma de uma loira (a loira do Martinelli). Nem a Câmara dos Vereadores foi poupada e estaria povoada de espíritos.
XAMANISMO*
Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: Sol, Lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, e assim por diante. Pode-se considerar o Xamanismo como a verdadeira arte de viver.
Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos xamãs puderam perceber sua conexão com o todo.
Desta forma, se abriram para o aprendizado daquilo que realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual.
A prática do Xamanismo utiliza-se do trabalho com: ervas, direções sagradas, rituais, jornadas Xamânicas, contato com natureza e seres espirituais, ritmos, danças e movimentos corporais, elementos básicos da natureza (água, terra, ar, fogo, cristais, pedras, argila, etc...), cirurgias espirituais e técnicas de cura e purificação dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, entre outras coisas. Atualmente, está havendo um resgate dos conhecimentos do Xamanismo a fim de aplicá-los no dia a dia, buscando elevar a consciência e alcançar novamente o equilíbrio.
[...]
Quem pratica a Magia certamente já se deparou com o Xamanismo e com a cultura celta. Mas provavelmente nunca os colocaram juntos numa mesma frase, porque aparentemente uma coisa não tem nada a ver com a outra.
O escritor e pesquisador John Matthews, também pensava assim, até que suas pesquisas o levaram a desenterrar a ponte entre essas duas tradições.
"O Xamanismo Celta se perdeu por volta do século 6 d.C., provavelmente pelo advento do cristianismo, numa época em que tudo que era relacionado ao paganismo estava desaparecendo ou tendo que se esconder". Matthews sustenta, no entanto, que muitos dos primeiros exploradores cristãos eram xamãs, apesar de não se chamarem assim. O Xamanismo Celta entrou então na clandestinidade, ressurgindo séculos mais tarde em práticas espirituais como o Witchcraft ou Bruxaria.O Xamanismo é a prática espiritual mais antiga. "Numa certa época, era praticado no mundo inteiro", afirma Matthews.
"E quase todas as religiões têm elementos xamânicos, ainda que estes não apareçam com freqüência". O principal destes elementos que definem o Xamanismo é a crença de que tudo é sagrado e divino.
"O xamã se torna uno com a natureza, com o planeta, e se comunica com os espíritos dos animais e de todas as coisas que crescem". E isto, diz Matthews, é a linha mestra de todo o xamanismo - seja ele norte americano, siberiano, brasileiro, celta. É o que ele chama de "core shamanism", as principais práticas que estão presentes no Xamanismo de qualquer cultura."
O QUE É PAGANISMO?*
O paganismo é um dos caminhos que nos leva ao bem maior e à comunhão dos Deuses dentro de nós, em termos religiosos, é o culto e a reconexão com a própria natureza. Alguns celebram o caminho da Arte sozinhos ou com outras pessoas, membros de um mesmo grupo ou tradição, conhecidos como covens, tribos ou clãs.
Existem muitas vertentes dentro do Paganismo, dentre esses caminhos, alguns estão claramente definidos e possuem uma organização própria, outros não. Os caminhos mais conhecidos, hoje em dia são: Reconstrucionismo Celta, Druidismo, Wicca, Odinismo, Ásatrú e Xamanismo.
Há muitos mistérios que envolvem o paganismo. O próprio pentagrama é um deles. Um símbolo pagão muito antigo e, muitas vezes, associado ao "mal" ou quando invertido, ao satanismo e aos rituais satânicos. E que nos dias de hoje se tornou um simbolo, quase que oficial, do paganismo moderno.
Devemos lembrar que o pentagrama não é um símbolo de origem celta. Os antigos celtas contemplavam todo o mistério do círculo e das espirais. Enfim, o paganismo não tem nenhuma relação com satanismo ou magia negra. Numa versão mais moderna, a estrela de cinco pontas representa, os quatro elementos, mais o quinto elemento, como sendo o éter ou espírito divino..."
*o trecho é uma reprodução de um texto da internet. Siga o link de título.
2 de abril de 2010
A ARQUITETURA E SUA RELAÇÃO COM O OBSCURO 2ª PARTE
“Precursor do romantismo alemão, este romance epistolar publicado em 1774, causou uma onda de suicídios. A trágica história de paixão irrefreável de Werther pela bela Lotte expressa a sensibilidade da burguesia ascendente e o confronto entre os sentimentos individuais e convenções sociais.”.
Goethe, também fascinado pela imponência das grandes catedrais góticas na Alemanha, vai acabar por ajudar ao impulso desta redescoberta da originalidade do período gótico, exprimindo as emoções que lhe são despertas ao admirar os gigantes edifícios de pedra. Como no caso do escritor Goethe assim também se dá com diversas pessoas ao admirar a arquitetura gótica, que volto a afirmar é uma das mais perfeitas expressão daquilo que hoje nós chamaríamos de sombrio, pois quantos de nós não se “assombram” em diversos sentidos ao admirar tais construções?
No caso do livro citado acima peço que notem algumas frases em destaque, na descrição da obra, estas frases revelam muito de certo pensamento sombrio, por exemplo, a associação entre suicídio e paixão, que poderíamos identificar como sendo a expressão máxima dos sentimentos conflitantes de um período em menor escala e do ser humano numa escala maior.
A escolha da arquitetura gótica se dá por sua importância na cultura ocidental. Trata-se de uma arquitetura rica em significados: filosofia neoplatônica e teologia cristã. Simbologia da luz, pensamento racional e matemático. Usa-se a cruz latina em analogia ao corpo humano etc.