Páginas

8 de abril de 2010

CASO HAIGH

"Johm George Haigh, mais conhecido como "o vampiro de Londres", nasceu no seio de uma família conservadora e de fortes convicções religiosas de Yorkshire (Inglaterra). Devido à estrita educação recebida foi um menino muito religioso, chegando, inclusive, a cantar no coral de sua igreja.

À medida que crescia começou a se relacionar cada vez mais com gangues de bairro, para as quais realizava pequenos trabalhos. Esteve várias vezes preso até 1943, ano em que entrou pela última vez na cadeia, antes de começar a cometer seus terríveis assassinatos.

Pouco depois de sair da cadeia matou a sua primeira vítima; um jovem chamado Donald Mcswann. Haigh roubou tudo o que a vítima levava, em seguida bebeu seu sangue e dissolveu seu corpo em ácido sulfúrico, supostamente acreditando que não havia deixado nenhuma pista que o pudesse denunciar.

Essa macabra forma de matar seria sua rotina pelos próximos 5 anos. Em todo esse tempo mataria e beberia o sangue dos pais de Mcswanm, além de mais outras 3 pessoas, igualmente dissolvendo todos os corpos em ácido. A última vítima de Haigh foi uma mulher chamada Mrs. Durand-Deacon. Haigh seduziu-a para levá-la à sua casa, onde lhe deu um tiro na nuca. Em seguida foi à seu carro de onde trouxe um vaso e uma lâmina, com a qual cortou o pescoço da mulher para colher seu sangue no vaso. Depois dissolveu também o corpo.

Em 1949, Johm George Haigh seria preso por seus terríveis crimes. Em 28 de fevereiro de 1949, confessou ter matado 6 pessoas. Segundo suas palavras, fazia uma incisão com a lâmina na garganta, enchia o vaso de sangue e depois bebia. Grande parte de suas declarações jamais pode ser comprovada.

Em juízo contou histórias sobre entranhas alucinações e delírios que tinha e nos quais apareciam determinados símbolos relacionados com o vampirismo. Dizia ter pesadelos nos quais apareciam crucifixos cheios de sangue, e estanhos seres que bebiam este líquido.

Nunca se soube, com segurança, se todos esses delírios eram verdadeiros ou se eram simplesmente uma farsa para conseguir que o declarassem louco, livrando-o da pena de morte. Entretanto, acreditando ou não em Haigh, depois de receber a pena de morte foi enterrado em um ataúde especial para que seu corpo se putrificasse mais rápido que o normal, talvez pelo temor de que o morto pudesse escapar de sua tumba."
para referir:Ballone GJ, Moura EC - Licantropia e Vampirismo - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário