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3 de julho de 2011

A Organização ODESSA



Essa postagem é fruto de um comentário feito por um leitor na postagem O Nazismo e Suas Inspirações Ocultas 5ª parte - O corpo Oculto.

A organização ODESSA foi - ou como alguns diriam - ainda é uma organização oculta alemã.
Em alemão ODESSA é a sigla de "Organisation der Ehemaligen SS-Angehoregem" e sua tradução para o português é Organização de Antigos Membros da SS e foi o nome dado ao grupo nazista da Schutzstaffel que em 1946 teria se formado para escapar da perseguição aos criminosos de guerra na Alemanha.

Essa organização oculta teria a colaboração de entidades não governamentais, de militares americanos e supostamente do Vaticano cujas ações de alguns membros teriam dado origem ao êxodo de nazistas para fora da Europa. Inúmeras histórias secundárias envolvendo a organização ODESSA surgiriam desde então, histórias como aquela de que os corpos de Hitler e Eva Braun teriam sido levados pelos militares russos após a invasão de Berlim pelo exército vermelho ou de que o corpo de Hitler estaria enterrado no chão da sede da KGB.

No entanto, poucas histórias relacionadas ao nazismo e por consquência à organização ODESSA costumam ser tão intrigantes quanto aquela de que eles teriam feito uso de hipnose para mover as massas em favor da ideologia nazista. A hipnose de fato esteve presente na ideologia nazi, porém de formas menos sombrias do que normalmente se pensa o que chega a ser estranho quando nos lembramos das aventuras de Himmler pelos terrenos do obscuro e o apoio que o nazismo encontrou no sobrenatural.

O fenobarbital e a Operação T4

Operação T-4 foi o nome dado ao prgrama de
"eliminação da vida que não merece ser vivida"
(Umwaentiges Leben) para justificar a prática
da eutanásia.

***

O fenobarbital ou fenobarbitona, é uma substância
barbitúrica usada como medicamento anticonvulsivante,
hipnótico e sedativo. Primeiramente comercializado
como Luminal® por Farbwerke Fr. Bayer & Co., é também
conhecido sob o nome comercial Gardenal®, entre outros.

De acordo com a história, o primeiro barbitúrico foi sintetizado
em 1902 pelos químicos alemães Emil Fisher e Joseph
Von Mering na Bayer. Em 1904, fisher sintetizou alguns
compostos parecidos, entre eles o fenobarbital.
Este foi comercializado pela primeira vez em 1912, sob
a marca comercial Luminal. Foi utilizado como sedante
e hipnótico até 1950, quando apareceram as
benzodiazepinas.

Entre 1934 e 1945 o fenobarbital foi usado pelos
médicos alemães na Alemanha nazista para matar
os garotos que nasciam doentes ou com deformidades
físicas, dentro do programa de eugenía que havia sido
iniciado pelo Partido Nazista. A Operação T4, dentro
do qual foram assassinados todos aqueles garotos
que não cumpriam o padrão ariano, foi um precursor
do Holocausto, e grande quantidade de pessoal
médico que esteve implicado neste programa foi logo
transferido para campos de concentração nazista,
onde colocaram em prática todo o conhecimento que
haviam aprendido anteriormente.

cabuloso.xpg.com.br
A relação entre a hipnose e o ocultismo, no entanto, pode ser encontrado ao analisarmos o seu fundo histórico. Por exemplo, a respeito do hipnotismo, a Encyclopedia of Occultism and Parapsychology (Enciclopédia de Ocultismo e Parapsicologia) explica: “Sua história está intimamente entrelaçada com o ocultismo.”

Os transes religiosos, que têm feito parte da bruxaria e da magia por toda a História, são comumente encarados como uma forma de hipnose. Também, sacerdotes do Egito e da Grécia antigos produziam certo estado hipnótico ao tentarem curar doenças em nome de seus deuses.
A mesma enciclopédia diz também: “Mesmo hoje, muitos dos fenômenos relacionados com o hipnotismo são considerados ‘espiritualistas’.”

A hipnose praticada na antiguidade, sobrecarregada de todo tipo de manifestações religiosas, magias e misticismo era utilizada na obtenção da cura de algum mal, também era carregada de profecias e mensagens dos deuses. Essas "sessões" ritualisticas que quase sempre culminavam no transe daquele que conduzia o rito em nada se comparam com aquela praticada na Alemanha nazista.
A hipnótica Propaganda Nazista






 
Embora a hipnose e seus efeitos venham sendo estudados de forma científica desde o século XVIII com Franz Anton Mesmer, médico austríaco de cujo nome derivariam os termos "mesmerismo" e "sono mesmérico". Na Alemanha o processo hipnótico deu-se no nível das propagandas nazistas e no modo como eram conduzidas. Para se ter uma idéia disso, basta observar as cerimônias e reuniões nazistas e todos os símbolos do partido e de sua ideologia, nas palavras e o modo como eram proferidas de forma que o ouvinte era levado a crer na autoridade de Hitler. Na Alemanha a hipnose ganhou status de arma política e não foi a única forma de controle da mente. Por exemplo, o fenobarbital, medicamento sedativo e hipnótico, foi usado até mesmo como forma de eliminar as crianças não desejáveis ao regime nazista. - veja o quadro acima - O fenobarbital e a Operação T-4.

O Programa Monarca e o controle da mente
Uma das formas mais conhecidas de controle da mente é o "Programa Monarca". De acordo com o site apocalink.blogspot.com.

[...] "A Programação Monarca é uma técnica de controle da mente que compreende elementos de ABUSO EM RITUAIS SATÂNICOS (SRA, sigla em inglês) e Transtorno de Personalidade múltipla (MPD, sigla em inglês). Ele utiliza uma combinação de rituais , neurociência, psicologia e ocultismo para criar dentro dos escravos um alter-ego que pode ser acionado e programado por manipuladores. Escravos Monarcas são utilizados por várias organizações ligadas à elite mundial, em áreas tais como a escravidão sexual, militar e na indústria do entretenimento." [...] 

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