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6 de dezembro de 2010

Marie Laveau - de Rainha Vodu à vampira de Nova Orleans

Sabe-se pouco sobre a vida desta mulher. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em 1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela teria se casado com Jacques Paris, um negro livre, em 1819 ele teria morrido apenas um ano depois, em circunstâncias não explicadas; após sua morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem viveu até a morte dele, em 1835.

Alega-se que seu suposto poder mágico provinha, na verdade, de uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente, instigar medo nos servos destes a quem ela "curava" de males misteriosos (os quais ela pode ter causado ou sugerido, numa espécie de Síndrome de Munchausen profissional).
Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleans publicaram que Marie Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.

Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a realização de um desejo.

A famosa rainha voodoo de Nova Orleans uma vez disse ser vampira. Não, ela não era. Mas um notável escritor do início de 1800, Lafcadio Hearn, disse que ela era - ao menos isso é o que especulamos. Ele provavelmente estava falando da filha dela, também chamada Marie, com quem ele propositalmente viveu. Nascido na Grécia, renomado como jornalista e escritor em Nova Orleans, se tornou familiar com a comunidade voodoo, Lafcadio caminhou pelo lado negro. Mas suas alegações sobre Marie Laveau não eram de todas inacreditáveis.

No voodoo em Nova Orleans no séc. XIX, o sangue dos novatos era drenado, e segundo consta, bebido. Selvagens, alguns relatos falam de crianças sendo cozinhadas em caldeirões e então comidas. Isso não acontecia, mas algumas pessoas acreditavam nisso, exatamente como alguns acreditavam que os vampiros espalharam a Peste Negra na Europa. (pelo visto, quando os europeus não estavam culpando os judeus por tudo o que acontecia na Europa antiga, estavam culpando os vampiros.).

Mas existiam razões para se chamar Marie Laveau de vampira? Ela era tão sensual quanto sobrenatural. E não muito diferente de Laveau, os vampiros da velha Europa carregavam a mensagem subliminar do sexo consigo, quando se reerguiam dos caixões em busca de sangue. Neste caso a mensagem subliminar fazia alusão à ereção masculina, além disso não podemos esquecer da conotação extremamente sexual da mordida no pescoço. (nota pessoal do autor do blog).

A mente vitoriana podia ser confrontada com a subliminar sensualidade dos vampiros através da ficção do Dracula, mas, nos tempos antigos, existiam dois demônios que não eram tão sutis quanto ao propósito de suas visitas noturnas. Esses "demônios românticos" eram os íncubus e as sucubus.

5 comentários:

  1. Anônimo29/3/12

    muito legal!! adoraria saber se vampiros realmente existem;*

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  2. Pois é! Alguns vão dizer que sim.

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  3. Anônimo10/10/13

    Marie Laveau
    Não é a principal....Mas é uma das mulheres mais influentes de magia negra!
    A rainha do voodoo!!!

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  4. Eu sou muito interessada em assuntos sobrenaturais, sobretudo bruxas vampiros e lobisomens, daria meu sangue de boa vontade se conhecesse algum.

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