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26 de maio de 2012

Poemas de Renata Filth

            
Vez ou outra eu publico aqui no blog poemas de livre inspiração cujo tema é o universo sombrio, obscuro da alma humana tais poemas, geralmente são de minha autoria, mas agora  abro uma exceção para uma amiga e seus poemas melancólicos e sombrios. 
A grande quantidade de poemas que recebi me deram a ideia de iniciar uma série de postagens com os poemas sombrios de Renata Filth. Aqui venho trazendo dois de seus poemas para nosso agrado.


  
                                                                                  Triste Solidão

Estou sangrando, por dentro e por fora

Meu coração chora, dos meus olhos 
caem lágrimas pretas.

Meus pensamentos estão entrando em 
um túnel onde não há ninguém.

Ouço vozes, vozes sombrias.

Meu coração sangra cada vez mais, a 
solidão é demais, não consigo encontrar
a luz do túnel.

Paro, penso, grito, mais ninguém me escuta.

Será que minha vida será sempre dentro deste túnel?

Não aguento mais essa solidão, não 
consigo prosseguir assim.

Uma luz se acende, mas quando penso 
que serei libertada, estou totalmente 
enganada, a luz se apagou!

                                                                                  - Renata Filth 






Falso Suicídio

Meu coração está sendo espetado por 
algo que trasborda tristeza.

Vermes sussurram em meus ouvidos, 
meus pulsos estão transbordando de 
sangue, dos meus olhos escorrem 
lágrimas pretas.

Lágrimas que parecem mais gotas de 
chuva que escorrem sobre um túmulo. 
Túmulo que será o meu abrigo no dia do 
meu suicídio.

Um suicídio que será apenas uma 
encenação nos meus pensamentos.
Esses grotescos pensamentos é a solidão 
que me faz ter, solidão que eu amo de ódio.




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