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8 de fevereiro de 2012

O estranho mundo de Jack o nosso estranho mundo

Timothy William Burton
Nasceu em 25 de agosto de
1958 em Burbank.
cineasta que
usualmente trabalha com temá-
ticas sombrias, frequentemente
acompanhado pelo ator Jhonny
Depp, sua esposa Helena Bonham
Carter, com quem tem dois filhos e
Danny Elfman, como compositor.
Amante dos Grandes filmes de
terror, já realizou projetos
sobre Ed Wood e
chamou para estrelar
seus trabalhos os notórios
atores de filmes de terror
Vincent Price e
Christopher Lee.
Os amantes do universo sombrio trazem marcado a fogo em suas almas o símbolo negro do submundo e tudo no mundo ao redor deles traz seus próprios códigos que ao passar pelos espíritos destes é convertido em algo melancólico, obscuro e, por que não dizer mesmo, macabro.
No mundo atual poucos nomes conseguiram traduzir tão plenamente esta característica como Tim Burton.


Apesar de bastante focado no universo sombrio de Jack Skellington, o personagem do filme de animação "The Nightmare Before Christmas" que no Brasil recebeu o título de O Estranho Mundo de Jack, o texto faz também uma ressalva merecida da trajetória de Tim Burton no cenário artístico mundial. Embora em O Estranho Mundo de Jack, onde Tim Burton trabalhou como produtor, Burton tenha conseguido uma maior projeção de seu trabalho este não foi o primeiro e obviamente nem o único trabalho de Burton influenciado pelo mundo das trevas. Outras produções tal como Vincent de 1982 marcariam também a carreira de Burton.


Triste Jack

O grande mérito de O Estranho Mundo de Jack está em sua capacidade de traduzir o sentimento de angústia que pode se apoderar e por muitas vezes se apodera de nossos espíritos, fazendo com que qualquer realização pareça insuficiente e insignificante. A depressão, a dor e a vontade de fazer algo de novo são uma tônica constante no filme produzido por Burton e que teve como inspiração seus poemas da década de 1980 cheios de figuras sombrias de um estranho carisma cuja sensibilidade de Burton fez refletir o próprio homem que era e os homens que somos.



Somos todos ainda esqueletos tristes de um olhar distante, vendo seus sonhos em realidade feita se tornarem os pesadelos de nossas realizações. Como pode haver no mundo vontade maior do que esta de sentir que somos mais do que apenas figuras esvaecentes. Talvez um vento providencial venha nos levar a uma nova perspectiva de realizações, nosso Zéfiro a apontar para uma nova estrada. No entanto, será que assim como o Rei das abóboras seremos também enganados por nossas próprias expectativas? 

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