Rapsódia satânica

Lyda Borelli
Nasceu em 22 de março de 1884em Gênova, Itália
e faleceu em
1959 em Roma, Itália.
Lyda foi irmã da também atriz
Alda Borelli e filha do também ator
Napoleone Borelli.
Lyda Borelli parou de atuar em 1918
e casou-se com o empresário
Giorgio Cini. 

Um breve esclarecimento
"A rapsódia é uma justaposição, de escassa unidade formal de melodias populares e de temas conhecidos, extraídos com freqüência de óperas e operetas. Também pode ser associada a uma peça próxima ao improviso, com fulcro em temas de inspiração folclórica; recitação de um poema geralmente épico tal como ocorrido na Grécia antiga; episódios de poema homérico.

As rapsódias caracterizam-se por terem apenas um movimento, mas podendo integrar fortes variações de tema, intensidade, tonalidade, sem necessidade de seguir uma estrutura pré-definida. A sua forma consegue ser mais livre que as variações, uma vez que não há necessidade de repetir os temas, podem-se criar novos ao sabor da inspiração."

Fonte: Wikipédia.

Fausto Maria Martini compôs o poema publicado em um pequeno livreto com imagens do filme. Outro autor, Alfa (pseudônimo do barão Alberto Fassini), também é creditado como possível co-autor do cenário de Rapsódia Satânica. O poema foi provavelmente composto apenas por Martini, pois está assinado apenas por ele.
Uma carta de Mascagni datada de 23 de dezembro de 1914, confirma isso:


"[...] Fausto Maria Martini, che farà um poema in versi sulla rapsodia. [...]"
"[...] Fausto Maria Martini, que vai fazer um poema em verso de sua rapsódia. [...]"

adaptado de:  mascagni.org

Alba e Mefistófeles mostrando-lhe sua velhice.

A história é uma variação da história de Fausto de um poema de Fausto Maria Martini de 1915. Uma senhora da alta sociedade, interpretada por Lyda Borelli faz um pacto com Mefistófeles, no filme, interpretado por Ugo Bazzini. No pacto ela deseja recuperar sua juventude. Em troca, no entanto, ela nunca mais poderia se apaixonar, segundo o pacto firmado. No decorrer da história Alba é cortejada por dois jovens irmãos, Tristão e Sergio. O último ameaça se matar se ela não o amar, mas ela não está interessada em Sérgio, que depois se mata. Ela então se prepara para casar com Tristão. Neste ponto, no entanto, Mefistófeles retorna para recuperar sua juventude, uma vez que o pacto não havia sido respeitado.

Abaixo trecho do filme Rapsódia satânica de 1915. 

Communionem

Communionem
...
Sorve o putrefato sangue em cálice maldito
Cai em transe delirante, convulsivo
E faz, ao romper do último selo,
A praga secular dos infernos erguer-se

Quanto a mim, este débil ser,
Entrego-me aos braços da morte
Arrasta-me pelos tornozelos
O ceifeiro vil da má sorte.

O amor Proibido de Inês de Castro

Inês de Castro é sem dúvida uma personagem de grande importância na cultura portuguesa e a história de seu amor proibido com o Infante Pedro atravessaria gerações. Embora estivesse prometido à Constança Manuel, filha de um descendente de monarcas dos reinos de Aragão, Castela e Leão. Embora não quisesse se casar o jovem príncipe se submeteu ao casamento o que não impediria que fosse buscar em outros braços o amor que não conseguia enxergar em Constança. E foi exatamente nos braços da dama de companhia de Constança, a jovem e bela Inês de Castro que o jovem príncipe encontrou seu lugar. Tal relacionamento foi visto com maus olhos pelos membros da corte e pelos próprios súditos.

Os caminhos que o amor de Pedro e Inês tiveram de percorrer incluíram o exílio de Inês, a morte de Constança após o parto de um de seus filhos e intrigas cujo resultado final foi a morte da jovem Inês. Mas uma história assim não terminaria com a covarde morte encomendada de Inês. Sua lenda e a lenda de seu amor com Pedro continuaria. Ainda hoje é possível visitar a Fonte dos Amores, local onde Inês e Pedro se encontravam para trocar confidências.

Para aqueles que apreciam as histórias de amor medieval uma leitura mais detalhada sobre esta que se tornou uma heroína da história portuguesa pode ser uma boa dica. Muito do que se diz sobre Inês de Castro pode ser considerado como puro folclore, mas ainda que em vida a história de Inês de Castro não tivesse tantos componentes mitológicos quanto poderíamos esperar, sua história ainda oferece muito em que meditar e mergulhar em seu mundo é visitar uma época em que os valores hoje tão pouco estimados eram uma tônica.

A Igreja dos Mortos

Kutna, uma pequena cidade checa abriga desde 1278 a chamada Igreja dos Mortos cuja história remonta ao período em que o abade local trouxera a terra do Gólgota espalhando-a pelo cemitério da igreja. Com a popularidade vinda deste ato milhares de pessoas viriam a ser enterradas no local.
Ao longo dos anos as inúmeras batalhas ocorridas no local causariam a ruína de parte do cemitério o que ocasionaria a retirada de parte dos restos mortais do local para outra parte na Capela. Desde seu fechamento em 1784 um problema surgiu e foi o escultor Frantisek Rink quem começou a resolver este problema e trazer para a nossa mórbida admiração esta igreja ao reorganizar os ossos dos milhares que ali encontraram seu descanso eterno.

"Amanhecer dos Corações Negros"

A história foi adaptada do site Curioso e Bizarro 

Per Yngve Ohlin, era um cantor sueco, mais conhecido como Dead, foi vocalista da banda Mayhem, após a saída de Messiah.

Com uma pele muito branca, às vezes parecia azul, ele se destacava onde ía. Estava sempre maquiado como um cadáver, até mesmo nos ensaios.

Em seu monólogo, Jan Axel Bloomberg, mais conhecido como Hellhammer, baterista e único membro remanescente da formação clássica do Mayhem, ele descreve Dead como um fanático pelos castelos Cárpatos e Pophyrians.

Dead foi o primeiro músico de Black Metal a usar o corpse paint, por isso o apelido. Acreditava ser de outra realidade. Para ele a vida era somente um sonho.

Em seus concertos sempre usava uma bolsa com um cadáver de corvo no interior para sentir a essência da morte, além de vestir roupas que anteriormente havia enterrado e onde proliferavam germes e insetos.

Dead cometeu suicídio cortandos os pulsos e dando um tiro em sua cabeça, porém antes de cometer suicídio, ele deixou um bilhete que dizia: “Desculpe pelo sangue”. Ele também contava que sua alma pertencia aos bosques nórdicos para onde ele sempre quis ir…Então Euronymous, guitarrista da banda Mayhem, comprou uma câmera e tirou fotos do cadáver do ex-companheiro de banda.

Capa do álbum onde Dead aparece "morto"

Freezing Moon (tradução)

Lua Congelante

Tudo aqui é tão frio

Tudo aqui é tão escuro

Eu me lembro como se fosse um sonho

Na esquina desse tempo

Formas diabólicas flutuam

Saindo da escuridão

Eu me lembro que foi aqui que eu morri

Por seguir a lua congelante

É noite novamente, noite bonita

Eu satisfaço minha fome, nos servos humanos

Noite de fome siga o chamado

Siga a lua congelante

Escuridão está crescendo

As luzes do cemitério estam acesas novamente

Como nos tempos antigos

Almas caídas morrem por trás dos meus passos

Por seguir a lua congelante

Uma das fotos tiradas (ao lado) foi usada como capa do futuro CD do Mayhem, chamado ‘Dawn of the Black Hearts’.

Abaixo segue a letra original de uma das faixas do álbum Down of the Black Hearts.

Freezing Moon

Everything Here Is So Cold

Everything Here Is So Dark

I Remember It As From A Dream

In The Corner Of This Time

Diabolic Shapes Float By

Out From The Dark

I Remember It Was Here I Died

By Following The Freezing Moon

It's Night Again, Night You Beautiful

I Please My Hunger, On Living Humans

Night Of Hunger Follow It's Call

Follow The Freezing Moon

Darkness Is Growing, Eternity Opens

The Cememtary Lights Up Again

As In Ancient Times

Fallen Souls Die Behind My Steps

By Following The Freezing Moon

O pão nosso de cada dia...

Pelo menos duas coisas parecem ser verdade. Uma é a de que o pão é um dos alimentos mais antigos e com certeza o mais consumido do mundo. De acordo com alguns pesquisadores já é citado há mais de 6 mil anos e teria surgido de uma massa rudimentar antes mesmo da Idade da Pedra. A segunda é a de que a Tailândia é um dos países mais exóticos do mundo. Misture essas duas verdades e você pode se deparar com surpresas tais como as que são preparadas pelo padeiro tailandês Kittiwat Unarrom da província de Ratchaburi. Segundo se diz o padeiro e artista plástico teria se inspirado na confecção de pães com formas de partes de corpos humanos após a morte de seu pai. Por mais estranha que possa parecer tal inspiração o fato é que o padeiro/artista plástico continua fazendo suas obras que segundo alguns são deliciosamente sombrias. As obras de arte de Kittiwat Unarrom são tão realistas em sua composição que neste post em especial eu resolvi acrescentar o marcador "canibalismo". Acho que vocês vão compreender porque. 

Agora que tal começar seu dia saboreando uma bela cabeça humana coberta com sangue coagulado? Ou uma perna com um grande corte que vai até o osso? Huuumm! Parece apetitoso não? Então. delicie-se com estes maravilhosos pães.